sábado, 3 de abril de 2010

15 ANOS... PASSOU DEPRESSA!




EU COM 15 ANOS NO BAILE DE DEBUTANTES DO IDEAL CLUBE EM JOÃO MONLEVADE, NUMA FOTO ESTOU DANÇANDO COM MEU PAI...

Meus 15 anos


Aos 15 anos meu pai me deu festa de aniversário. Naquela época não era costume os pais fazerem festas de aniversários para os filhos, principalmente, numa família grande, com 11 filhos.
Eu estava no limiar da juventude, saindo da puberdade e entrando na adolescência. A infância, ainda tão próxima, ficava para trás e eu começava a me preparar para novas responsabilidades, novas descobertas, novas emoções.
Dessa forma, lá em minha casa, fui a única que tive festa para comemorasr 15 anos, participei, também, do baile de debutante no Ideal Clube, em 1965.
Na época, minha mãe pediu a Hebe, sua prima, que me fizesse um vestido. Era branco com rosinhas de cima até embaixo, com uma echarpe rosa clarinho. Como era lindo! Foi um dia magnífico que nunca me esqueci...
Por ser a filha mais velha, sempre presei tudo aquilo que recebia. Amei, verdadeiramente, a minha família. Valorizei, em todos os sentidos, tudo aquilo que tive.
Participei do Coral Monlevade, dos 15 aos 17 anos. Fiz apresentações por todas as cidades mineiras, inclusive na antiga TV Itacolomi. Participei da primeira fanfarra colegial na parada de de 7 de setembro, coisa que não era comum, pois mulheres não participavam disso naquela época, toquei caixa-clara.
Participei do Grêmio Literário do Colégio, onde eu era secretária e depois tesoureira.
Comecei a trabalhar, dando aulas no Grupo Escolar Jacuí, aos 16 anos e aos 17 eu já estava trabalhando na Belgo-Mineira. E me formei professora aos 18 anos.
Sempre tentei guiar a minha vida em direção às expectativas do bem, ou seja, nos valores que em mim foram incutidos pelos meus pais. Assim fui fortalecida contra toda a violência externa. Sempre fui muito perseverante, observadora e perspicaz, o que me levou a encontrar melhores soluções para os problemas e dificuldades da vida.
Fazem 45 anos que eu fiz 15 anos. Como passou depressa!

Texto escrito em 5 de abril de 2010.



Brincadeiras de nossa infância!

Não vejo hoje as crianças brincando. Elas ficam de frente a TV, do videogame ou do computador. Ficaram para trás todas aquelas brincadeiras antigas e divertidas de quando éramos crianças.
Quando morávamos na Tabajaras, à tarde, depois do jantar, nossas mães sentavam para conversar, enquanto nós crianças brincavam de inúmeras brincadeiras na rua. As meninas brincavam de passa-anel, amarelinha ou corda, enquanto os meninos jogavam bolinha de gude, pião ou faziam cabo de guerra. A gente também se reunia na “terra” onde brincávamos de soltar pipas, de fincas, esconde-esconde ou de pique-pega.
Quem da minha geração não se lembra de corre-cutia, céu-inferno, amarelinha, cabra-cega, barra-manteiga, de lojinha, de comidinha e das enormes rodas com as cantigas intermináveis?
E as seções de cinema que arrumávamos lá em casa e eu acabava ganhando dinheiro para comprar guaraná! Meu pai tinha uma extensão com lâmpada forte, eu acendia a lâmpada, enchia uma garrafa de leite transparente de água e arrumava figuras de revistas em quadrinhos, projetava na parede imagens e cobrava. Era legal demais!
Era comum, também, entre nós armarmos um “fogãozinho de lenha” no quintal, (tínhamos até a trempe) fazíamos comidinhas e era uma farra. Era eu, Marinilse, Vanda, Carlos, Sônia, minha irmã e meus irmãos mais novos. Fazíamos arroz, ovo, fritava batata e passarinho. Sim... passarinho! Carlos, meu irmão de criação, os pegava e eu os fritava...Certa fez ele não conseguiu pegar nenhum, então resolvemos fritar um pintinho que a galinha “índia” de minha mãe havia chocado. Ela ficava brava. Mas não tinham mais jeito... já tínhamos comido.
Quantas e quantas vezes, meu pai cortava as cordas de cipó no mato para que corrêssemos o risco de nos acidentar. Mas nós, teimosamente, arranjávamos outra e gangorrávamos a tarde toda. Era uma maravilha!
E quando chovia e a terra ficava escorregadia e molhada? Arrumávamos uma tábua, pregávamos outra ao contrário e descíamos o morro do quintal. Tínhamos que parar na bananeira ou no pé de manga-rosa, porque senão caíamos lá embaixo, num barranco de quase 3 metros, com a tábua em pé nas nossas costas. Como era bom! E as bicas que formávamos com a água de chuva? Que criança, hoje em dia, brinca desta forma?
Outra coisa que fazia parte de minha infância era procurar ninho de galinha no mato. Minha mãe criava galinhas soltas no quintal, de vez em quando alguma sumia. Era hora de procurar. Quando ela chegava para comer, minha mãe a prendia e quase na hora, ela a soltava e a galinha saia doida para ir para o ninho botar. Nesta hora eu a seguia e acabava achando o ninho, cheio de ovos ou de pintinhos. Um dia consegui encontrar um ninho, cheio de pintinhos de galinha-índia, brava, coloquei os pintinhos no vestido e saí correndo morro abaixo. Chegando lá embaixo soltei e a galinha veio em cima de mim. Como era divertido!
Sônia, minha irmã, tinha como padrinho “Zinho Glostora”, quem não o conhece em Monlevade? E todo ano, no natal, ele levava brinquedos para ela. Era a púnica lá em casa que tinha brinquedo. Certo ano, pedi a meu pai uma boneca de papelão, lembram-se? Sônia resolveu dá banho na minha boneca, enquanto eu não estava em casa. Quando cheguei e vi a minha boneca “derretida”, quase morri. Eu peguei o joguinho de quarto que ela havia ganhado e quebrei no martelo. Resultado: apanhei!
Tempo bom de nossa infância! Hoje em dia as brincadeiras estão sendo esquecidas pela garotada. "Antigamente”, as crianças se divertiam mais e conviviam com outras crianças. Não tínhamos roupa cara e nem brinquedos manufaturados, mas a nossa diversão era garantida. Brincar fazia parte do nosso desenvolvimento infantil.
É preciso que os adultos hoje, deixe de usar a TV ou vido-game como babás de seus filhos e netos. Devem procurar levar a criançada às brincadeiras para fortalecer os laços humanos. Os pais e avós não podem se esquecer de sua própria infância. Esse resgate é ideal para dar mais alegria à vida, pois é o elixir da saúde no meio da correria diária. E as crianças que não brincam têm tendências às depressões, são menos criativas e têm dificuldade de se socializar. Brincar ajuda a desenvolver melhor a imagem, o esquema corporal e outras habilidades, como coordenação motora, exploram o movimento, o equilíbrio, o respeito às regras e o lado intelectual.
Vale a pena o esforço! Quando resolverem sentar com os pequenos, façam isso de coração. Vocês vão ver como a brincadeira vão ficar muito mais divertida!

Vera da Mata

DISCURSO ESCRITO POR MIM POR OCASIÃO DAS BODAS DE OURO DE MEUS PAIS


Meus queridos pais,
Queridos irmãos,
Senhoras e Senhores.
Hoje é um dia de grande felicidade e alegria para todos nós, ,a família de Sr. Armindo e dona Maria. Aqui estamos,os filhos, genros, noras, netos e até a pequena bisneta em uma comemoração que envolve, principalmente, toda uma vida de um casal de heróis que há cinqüenta anos no passado, se uniram e partiram para a conquista de realizações de construir uma família.
Sr. Armindo e D. Maria: nós, os filhos de vocês dois, neste dia de hoje, nesta comemoração aqui no Social Clube, ao voltarmos os nossos olhares para as suas cabeleiras brancas que agora estão sobre vocês, não poderíamos deixar de nos emocionar, diante da história registrada em nossas mentes no transcorrer destes longos anos de vida. Ao voltarmos a nossa atenção para o inicia de suas vidas, como marido e mulher, descortinamos, bem ao longe, eventos que marcaram época na vida vocês e na vida de cada um nós. São eventos que pouco a pouco vem reavivando e se tornando cada vez mais nítidos a proporção que se aproximam do presente. Vemos, por exemplo, meu pai jovem e forte, com sua personalidade marcante, com sua honestidade além de qualquer questionamento, com sua disposição de lutador imbatível, voltado única e exclusivamente para o bem de todos, os que em volta dele viviam.
Ao seu lado, vemos a minha mãe, também jovem, com a atenção de uma mente aguçada e inteligente, voltada para as duras lutas de seu marido, no intuito de oferecer aos filhos que viriam, dias melhores do que aqueles que então eram vividos pelo jovem casal que iniciava passos firmes na longa e dura caminhada da vida familiar. Vemos um Sr. Armindo, com seus belos olhos verdes, maltratando os corações das moças jovens que compareciam em massa para aplaudir o craque de futebol que arrancava aplausos nos campos de Alvinópolis e cidades vizinhas. Vemos a D. Maria, bonita e atraente bem mais do que as moças de então,procurando marcar presença junto ao seu pretendente, antes que as jovens rivais pudessem chegar. Vemos meu pai,lutando de uma maneira firme e decisiva para conquistar um lugar onde pudesse firmar os pés e contemplar o sorriso alegre dos filhos que no futuro, certamente viriam. Vemos, também, minha mãe disposta a lutar pelo o que seria definitivamente seu, jogando,corajosamente, a turca rival que dentro do pequeno córrego que desliza calmamente na cidade de Alvinópolis.
E assim foram se passando os dias, foram se passando os meses, foram se passando os anos. São cinqüenta anos deste casal maravilhoso que aqui agora está em frente dos seus filhos, envolvidos pelos netos e pelo olhar da pequena bisneta. É bem verdade que os dois estão marcados pelos anos que se foram. É verdade que estão marcados pelos momentos de angústia que a vida lhes impôs. Mas também é verdade que estão com a consciência tranqüila de dever cumprido. Todos nós temos certeza que valeu a pena tanto esforço para vencer essa luta de cada dia. Basta olhar para os filhos em volta, para se ter certeza de quantas batalhas foram travadas, e quanto nós, os filhos, devemos a vocês dois.
Devemos para você, papai, os dias difíceis vividos sozinho nas matas em Conceição do Mato Dentro, viajando na queima de carvão nas noites frias daquela região.
Devemos a você, mamãe, tantas noites de vigília na cabeceira da cama de cada um de nós, quando as enfermidades nos postavam naqueles dias de criança.
Devemos a você, papai, os grandes dias de esforço físico, quando no carregamento de caminhões de carvão, aqui mesmo na Belgo Mineira, retirava o pão de cada dia para a subsistência da família.
Devemos a você, mamãe,tantos dias em pé, na frente do fogão, no esforço constante de preparar o alimento saboroso e nutritivo para que pudéssemos usufruir a vida com saúde e pleno desenvolvimento.
Devemos a você, papai, as noites de sono não dormidas e passada sobre livros, após cada jornada do trabalho árduo, para que pudéssemos, todos, chegar onde chegamos, felizes e realizados nos nossos objetivos.
Devemos a você, mamãe, todo o cuidado e esforço dedicados a todos nós no dia a dia de tantas preocupações que lhe causamos...
Sim, devemos a vocês, papai e mamãe, todo amor e carinho a nós dedicados em todos esses anos de felicidade emanada da firme e valorosa educação que vocês nos deram.
Agora, aqui estamos juntos, comemorando as Bodas de Ouro, de vocês dois, expressando sentimentos que conhecemos e na certeza de que estamos a conhecer. Isto é sim, porque cinqüenta anos de vida de um casal, são recordações de cada um de vocês. Nós,os filhos,os genros as noras,os netos e bisneta, sim...nós amamos muito vocês dois. Somos muito gratos pelo o que juntos fizeram e temos certeza de que nada que tivesse que ser feito, deixou de ser concretizado. Sabemos que durante todos esses anos, causamos muitos problemas, mas também sabemos que graças a sabedoria que foi dada por Deus, fomos corrigidos, ensinados e compreendidos dentro dos mais altos morais, emanados nos corações de vocês dois.
Sim, queridos papai e mamãe: aqui estou eu, neste momento tão importante, em nome de todos os meus irmãos, tentando expressar os nossos sentimentos para com vocês nesta data. Mas queremos que por mais sábios que pudéssemos ser, não conseguiríamos expressar com palavras o quanto mais do que temos capacidade de descrever. E é por tudo isso que nos resta pedir a Deus que traga a Sua paz como recompensa desses cinqüenta anos de incansável luta na conquista no que agora podemos ver aqui. Sim, graças ao incomparável ao amor de nosso Grandioso Criador, e graças a dedicação de vocês, somos hoje uma família feliz. Que Deus dê a vocês ainda muitos anos de vida e que esse maravilhoso exemplo que sempre nos deram seja um espelho constantemente visitado por todos nós que queremos ter uma vida digna deste pai maravilhoso e desta mãe incomparável que hoje temos a grande felicidade de abraçar.

Muito Obrigado.

terça-feira, 30 de março de 2010

MULHER ATRAVÉS DA HISTÓRIA


Texto escrito em 2008 por Vera da Mata


Diz a Bíblia que Deus quando criou a mulher, a criou em sua imagem e semelhança, deveriam dividir problemas, dificuldades, felicidades, construirem juntos e encontrar soluções para a vida junto com o homem.
Mas nunca foi assim. Desde o principio da civilização humana, em todas as culturas, épocas e impérios, sempre existiram, com raras exceções, condições humilhantes e degradantes para mulher. Em vez de serem companheiras e parceiras, foram oprimidas e viveram na miséria e na obscuridade (grande maioria das mulheres neste planeta).
Se fizéssemos uma viagem no tempo e no espaço, veríamos a condição sofredora de doença e morte que elas sofreram através dos tempos. Sempre foram vistas apenas como parideira de filhos, sem amor, respeito ou carinho; morriam novas de doenças transmitidas por seus maridos e companheiros mais velhos que elas. Segundo registros históricos, mulheres com 25 anos pareciam mulheres de 60 anos hoje, sem dentes, peitos caídos, doentes. Sem contar às humilhações que sofriam por serem fêmeas.
Ainda, hoje, existem lugares no mundo que o homem fica triste quando se torna pai de uma menina. Na China, chegam ao ponto de matarem, abortarem ou abandonarem pelo fato de serem mulheres. Nos países islâmicos, não é diferente. Nos países do oriente, não é diferente. Na índia, país hindu, não é diferente. No Brasil, não é diferente.
Durante a colonização brasileira do século XVI e XVII, as mulheres portuguesas, quando aqui chegaram, trouxeram consigo um longo histórico de dominação masculina. Elas viviam debaixo de uma religião opressora, onde tudo era pecado e errado. Eram obrigadas a aceitarem a sua condição, achavam que tinha que ser assim mesmo. Para o homem, ela deveriam ser castas, simples, trabalhadeiras, humildes, nunca deveriam inquerir o seu marido, deveriam sofrer caladas, porque este era o seu destino, elas haviam nascido para isso.
E as coisas conseguiram piorar, ainda mais, com a chegada das mulheres negras ao Brasil, como escravas. Se a mulher branca já não tinha nenhum valor, imagina a negra! Elas eram estupradas, violentadas, humilhadas, amputadas no corpo e na alma. Eram engravidadas para dá lucro aos seus senhores, muitas vezes, filhos dos próprios senhores. O sofrimento era levado até as últimas conseqüências e morte. E a situação não mudou com o passar do tempo, nem com a libertação dos escravos em 1888, pois até hoje elas são discriminadas e humilhadas mais do que as mulheres brancas.
E isso fez com que as mulheres mestiças e/ou negras sempre fossem vistas em nossa terra, como mulheres "fáceis para pegar, usar, largar ou matar", enquanto as mulheres brancas, de origem européia, eram trancafiadas em casa, cheias de pudor, de vergonha, escondidas de tudo e de todos.
É nítida a diferença entre a vida dos homens e das mulheres, sempre foram marcadas pelas desigualdades de direitos, pelo patriarcalismo.
Prova disso são os salários pagos as mulheres brancas e negras ganham hoje em dia. As mulheres ganham menos que os homens em função e obrigações iguais, imaginem a mulher negra. Se não fossem por tantas opressões durante toda a história, não precisaríamos hoje de “dia internacional da mulher” para conscientização sobre os direitos e da importância delas, alguém já viu dia de homem? Pois nem a lei Maria da Penha garante os seus direitos para protegê-las de homens violentas e machistas. Todos os dias, maridos, namorados, companheiros matam suas mulheres em nome do amor e da honra. Que honra, que amor?
Muitos homens, ainda hoje, pensam que a mulher nasceu para servi-los, para ser somente dona-de-casa e educar filhos (importante também), mas o que se questiona é a falta de direitos, a falta de respeito, as injustiças.
Foi somente depois de 1970, com os movimentos rippes e de rocks, que a mulher começou a visualizar uma esperança no final do túnel, com a pílula anticoncepcional, os movimentos feministas, a queima de sutiens em praças públicas, a liberação de uniões livres e do aborto em alguns países, que elas começaram a serem vistas por outro prisma. Alguma coisa está sendo feita, mas muito se precisa fazer, ainda.

segunda-feira, 29 de março de 2010

PREOCUPAÇÕES COM A VIDA!




Texto escrito em fevereiro de 2010 por Vera da Mata

Tenho aprendido muito nessa vida. A vida é uma verdadeira caçada. Um dia somos a caça e no outro o caçador. Problemas ... todos temos. Dores... também. Solidão... nem se fala. Mas temos que aproveitá-la da melhor maneira possível.
Os filhos não são nossos. A vida é muito curta. A felicidade é efêmera!
Tenho filhos adultos e acredito que o resultado foi bom, muito bom!Pois, amar um filho ou uma filha é respeitar a sua individualidade e suas escolhas e apoiá-los.
E com esse apoio, nós aprendemos com eles, mudamos os nossos paradigmas.
Quantas e quantas vezes estou "embananada" no computador e meus netos de 11, 9 e 7 anos chegam e me dão um banho de tecnologia? (Só um exemplo)
Certa vez li um livro de um autor americano, que no momento esqueci o nome, que dizia: "Só os tolos e os mortos não mudam de opinião". Portanto se estamos vivos, temos que mudar os nossos pensamentos, pois o mundo e a sociedade mudam a cada momento.
Para nós, pais, qual é a felicidade que queremos para os nossos filhos? Não é exatamente que eles façam boas escolhas, gostem do que fazem e sigam o caminho de suas conciências?
Dessa forma, devemos nos preocupar com as escolhas do dia-a-dia, em viver bem, vivendo um dia de cada vez e resolvendo as preocupações diariamente. A biblia fala com muita sabedoria em Mateus: 6:4, 5 que "basta a cada dia o próprio mal"...Devemos tentar viver mais calmos, pois o coração estressado é perigoso para a saúde fisica e mental.
Hoje tento seguir o exemplo bom daqueles que passaram pela minha vida. Todos nós temos a nossa carga de imperfeição e dificuldades, não precisamos "adotar" as daqueles que amamos. Devemos ser nós mesmos! Não podemos ser "inflexiveis" na vida! A vida é simples, nós, por falta de sabedoria, a dificultamos e complicamos.
Minha mãe, mulher simples, mas sábia me disse certa vez: "as mulheres de nossa familia tem o costume de querer levar tudo a ferro e fogo", ou seja, não abrir mão de suas opiniões, levando a vida com suas familias as últimas consequências. Será que isto é sabedoria de vida? Não...
Nós somos o resultado de nós mesmo. Não devemos culpar a ninguém pelo que fazemos e somos. Vivemos numa "contemporaneidade do ter em vez de ser", isso tem causado muita dor e sofrimento a humanidade. Devemos evitar tudo isso para não nos arrempendermos depois.
Portanto, nós não podemos nascer de novo quando tudo ao nosso lado ruir por nossa falta de controle ou de sabedoria. Devemos levar a vida com leveza, consertando os nossos erros, aceitando as nossas imperfeições e tendo alegria de viver.



DEVEMOS TER PENSAMENTO POSITIVO, QUE SÃO:
Só por hoje... adapte à vida como ela é.
Só por hoje... não grite, não ameaçe, não ofenda.
Só por hoje...seja feliz e faça a sua familia feliz.
Só por hoje... ... mude as suas atitudes, sua impaciência, sua intransigência.
Só por hoje... respeite e ensine respeito.
Só por hoje... não critique as escolhas de outros, aceite os outros como são.
Só por hoje... não censure, ame incondicionalmente.
Só por hoje... resolva os seus problemas de hoje, os de amanhã, pertecencem ao amanhã.
Só por hoje... não pensarei no passado e resolverei os meus problemas com "qualidade".(AUTOR DESCONHECIDO)

PARA VOCÊ PENSAR...

COMO MANTER-SE JOVEM

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas E DIÁRIAS.

5. Ria muitas vezes , durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem ... Aguente firme, sofra o que tiver que sofrer, mas deixe que o tempo o ajude a ultrapasá-lo.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós mesmo.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refugio.

8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa

10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.

"Os amigos são como Anjos e Estrelas, tu nem sempre os vês, mas sabes que sempre estão lá."

domingo, 28 de março de 2010

UM DIA MUITO ENGRAÇADO COM MINHAS FILHAS

Texto escrito em 2001 por Vera da Mata


Essa história se passa em 1989 na cidade de João Monlevade, MG, quando minhas filhas mais velhas estavam com 16 e 15 anos, Elaine e Andréia, respectivamente.
Era uma sexta-feira, dia de faxina na minha casa. Minha faxineira havia me dado o “bolo”, então coloquei minhas filhas para me ajudar. Enquanto Andréia me ajudava dentro de casa, Elaine, lavava as varandas e as enceravam.
Elaine, sempre moleca e bricalhona, colocou um lenço na cabeça e um avental e se fazia passar pela empregada. Andréia, para provocá-la, de vez em quando, chegava na janela e a chamava de “Cida” e dizia: “ ... faz o seu trabalho direito, senão vou mandar a minha mãe te mandar embora!...”.
Nesse meio tempo, chegou no portão de nossa casa um mendigo, querendo dinheiro e água. Andréia chega novamente na janela e diz: “vamos logo, sua lerda!” que vou mandar mamãe te mandar embora, pro olho da rua!”...
O mendigo observava calado, quando Andréia saiu da janela, Elaine querendo fazer mais molecagem, disse para o mendigo:
- Tá vendo, moço! Pobre sofre neste mundo! Viu a patroinha me humilhar?
Ele a olhou com uma cara de pena e respondeu:
- É moça! ... ôcê é tão bunita! Cê num pricisa passar por isso não! Nois é pobre, mas nois se ajuda! Vamo fugi e sê feliz! ... Vamo vivê de amô ... uma moça linda assim não pricisa disso... não merece sê humilhada!...
Morrendo de vontade de rir em gargalhadas, ela respondeu:
_ Num carece não! Brigada, moço! Mas já to acostumada a sofrer. Minha vida sempre foi assim mesmo... já estou acostumada.
Cheguei com um trocado para ele, como eu fiquei lá fora, o mendigo acabou indo embora. Elaine chamou Andréia e nos contou o que havia acontecido e caímos todas em gargalhadas. Mas Elaine prometeu se vingar de Andréia.

Nesse mesmo dia, depois do almoço, chegou na nossa casa, Débora, de Belo Horizonte, prima e da mesma idade, resolveram ir ao clube, porque fazia muito calor e elas haviam trabalhado muito. Lá foram elas para o clube.
Elaine se aliou a Débora no clube, deixando Andréia sempre de fora, de vez em quando falava alguma coisa para irritá-la, quando resolveram ir embora, foram para o ponto de ônibus. Andréia na frente, danada da vida e Elaine e Débora atrás provocando-a.
Chegando no ponto, ficaram longe uma da outra, como se não conhecessem. Uma senhora chegou perto de Elaine e perguntou as horas. Ela para sacanear Andréia, disse:
_ Vou perguntar aquela menina ali para a senhora! (...) Oh! Moça”! quantas horas são?
Andréia nervosa com as provocações, não agüentando mais, já nervosa e com raiva,disse:
- “Não enche o saco não, vai embora, não vou dizer não! Não olhe na minha cara! Saí daqui!”
Elaine para deixá-la ainda mais envergonhada, voltou com cara de vítima, olhou para a mulher e falou:
- Tá vendo dona!...como estes jovens de hoje em dia são mal educados! Só porque perguntei as horas, ela fez esta grosseria. Essa menina nem me conhece!...
A mulher indignada, olhou para Andréia com olhar de reprovação e disse:
- Sua mãe não te dá educação, menina!? Custa responder alguma coisa que alguém te pergunta? Custa falar direito?
Andréia vermelha de vergonha e raiva, porque ela era muito timida, entrou rapidamente no ônibus que acabara de chegar... Enquanto isso, Elaine e Débora explodiam em risadas, e Andréia chorava de raiva... Mas Elaine estava vingada...