quarta-feira, 27 de abril de 2011

AONDE VAMOS PARAR?



Existem grandes problemas ecológicos em nossos dias. Entre as grandes mazelas que temos, as sacolas plásticas de supermercado são uma delas. Dois estados brasileiros já criaram lei para proibir o uso de tais “sacolinhas”: Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O ex-ministro do Meio Ambiente do governo Lula, segundo noticia da internet, lembrou que “o Brasil usa por ano 18 bilhões de sacolas plásticas. No Rio, são 2,4 bilhões por ano, cerca de 200 milhões por mês. E que o objetivo da lei é reduzir substancialmente esses números”.  
O mundo consome um milhão de sacolas plásticas por minuto, que significa 500 bilhões por ano. É um número absurdo. As sacolas são úteis, mas sabemos que elas causam um problema ambiental muito grande. São usadas para colocar lixos domésticos, que vão para os aterros sanitários e levam anos para se desintegrarem totalmente, cerca de 500 anos.
Além de entupir galerias de esgotos e águas pluviais, poluem rios e mares, sujam praias, matam por asfixia animais que buscam alimentos no lixo.
 Mas o que fazer? Seriam as sacolas biodegradáveis ou/e sacos de papel a solução?
            Apenas alguns anos atrás não se usava sacolas em supermercado. Elas tiveram seu uso sistemático depois de 1980 para cá. Quando se ia às compras, levava-se sacos de panos, sacolas de lona e as compras eram embaladas desta forma. É preciso a conscientização de todos para o problema que elas estão causando.
 Pensa-se que as sacolas ecológicas são a solução, que levam apenas 18 meses para se decompor. São feitas de materiais oxi-biodegradáveis que causam menos problema ao ambiente ou sacos de papel. Mas quantas árvores terão que ser derrubadas para substituir os sacos de plásticos?
             Os problemas ecológicos são urgentes. O aquecimento global está sério. É necessário ações imediatas da sociedade, das empresas, principalmente daquelas que fabricam materiais poluentes, senão não sabemos aonde vamos parar.
                O ideal seria a reciclagem, mas 80% das sacolas plásticas vão parar nos aterros sanitários como lixo  comum.

Vera da Mata

VC, 27/4/2011