CURIOSIDADES GERAIS


HISTÓRIA DO PRONOME DE TRATAMENTO VOCÊ


Todos sabem que o português é uma língua neo-latina, ou seja, derivada do latim e que para as formas de tratamento, havia os pronomes tu – para um tratamento informal a um único interlocutor – e o uos (vós), usado tanto para um interlocutor, como para mais de um. Se você fosse romano naquela época, usaria um tratamento de acordo com a sua classe social e a do sujeito a qual se referisse. O pronome de tratamento era usado de acordo com as qualidades morais e o status social do ouvinte. Os imperadores romanos não eram tratados simplesmente por uos, mas sim por Uestra Maiestas, com o verbo na terceira pessoa do singular, destacando-se, dessa forma, sua importância e sua superioridade em relação ao restante da sociedade.

Mas em Portugal, no início de sua formação como nação, nos séculos XII ao XV, a situação era diferente. Nos primeiros tempos da monarquia, o rei mal se distinguia dos outros nobres, já que seu poder não era suficientemente forte para destacá-lo, e os riscos das guerras contra um inimigo comum e a familiaridade imposta pela vida militar aproximavam-no de seus vassalos. Só foi a partir do século XIII que o rei começa a distinguir-se das outras classes sociais e somente no século XV ele consegue eliminar qualquer autoridade contrária à sua.

O soberano português era tratado por vós, havendo esse tratamento perdurado até o século XVI. Entretanto, aos poucos, outras formas de tratamento foram surgindo, e o pronome vós foi lentamente sendo substituído pelas formas “Vossa + Nome”. As formas de tratamento com a estrutura Vossa + Nome, como Vossa Mercê, por exemplo, foram introduzidas na língua portuguesa no século XIV e, especialmente, no XV. Cintra (1972, p. 18) afirma que a expressão Vossa Mercê aparece pela primeira vez nas Actas das Cortes, em 1331, pronunciada principalmente por castelhanos para dirigir-se ao seu rei ou ao rei de Portugal.

No entanto o surgimento de Vossa Mercê foi importada do castelhano Vuestra Merced e era usada para o tratamento ao rei.

Esse tratamento diferenciado para o rei se justificava socialmente. Pois a partir do século XII, Portugal e mesmo a Europa começaram a sofrer profundas transformações econômicas, políticas e sociais, com crescimento das atividades artesanais e comerciais, fazendo com que as cidades surgissem para o fortalecimento da burguesia. Então houve, assim, a necessidade de se destacar a importância do rei, fez com que o tratamento dispensado a ele fosse também único. Portanto, vós já não era suficiente para nomeá-lo, surgindo então as formas nominais de tratamento, era preciso algo diferente.

Assim o tratamento ao monarca que era indireto, um súdito ao fazer uma referência ou pedido ao rei, a sua generosidade e a seu poder de conceder favores, graças, proteção, justiça etc. ele em sinal de agradecimento, era como se dissesse ao rei: “Se for de vossa vontade me atender”, “Se vossa mercê achar que sou merecedor” etc...

Desse modo Vossa Mercê a forma mais usual para alguém se dirigir ao rei, mas logo outras concorrentes a suplantaram: primeiramente Vossa Senhoria, vindo depois Vossa Majestade O declínio de Vossa Mercê para o tratamento real deveu-se à expansão de seu uso para outras figuras da aristocracia portuguesa: os filhos do rei, o condestável, duques de alto estado e condes. “Fidalgos e fidalgotes começaram a aceitar e exigir igual tratamento dos seus criados e subalternos Aos poucos ele foi sendo incorporado no discurso do povo comum que queria imitar os fidalgos, sendo usado, também, pela burguesia.

A fórmula Vossa Mercê, inicialmente aplicada ao rei e à rainha, à medida que baixava na escala social, ele começou a sofrer transformações fonéticas. Enquanto ela era destronada do cargo – no qual foi substituída por, sucessivamente, Vossa Alteza e Vossa Majestade e e sendo usada pela nobreza, depois à burguesia, vossa mercê continuou a descer na escala social, circulando em variantes morfológicas tais como vossancê e você.

A evolução de Vossa Mercê
Há dezoito registros de formas simplificadas de Vossa Mercê, além de você, podendo haver mais: Cê, mecê, mincê, ocê, oncê, sucê, suncê, vacê, vainicê, vancê, vansmincê, vassuncê, voncê, vosmecê, vossemecê, vosmincê, vossuncê, ucê. Apesar de algumas dessas formas ainda existirem, especialmente nos dialetos rurais do Brasil

O primeiro registro da forma você aparece em texto do Padre Francisco Manuel de Melo, publicado em 1644 e aos poucos foi ganhando espaço, chegando a forma você tal qual conhecemos hoje em dia.


REFERÊNCIA:
PERES Edenize Ponzo. O Uso de Você, Ocê e Cê em Belo Horizonte: Um Estudo em Tempo Aparente e em Tempo Real. Tese de doutorado em Lingüística. Biblioteca digital. UFMG. Belo Horizonte. 2006. Endereço eletrônico: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/

Por Vera da Mata
setembro/30/10






NÃO SE ESCREVE COMO SE FALA


Você sabia que a língua é viva e está em constante mudança? Que ela está intimamente relacionada à cultura e ao modo de ser e de viver de uma sociedade, de um grupo social.

Cada grupo social, seja rico ou pobre, no meio profissional ou estudantil, regiões ou bairros, cada um refleti os contrastes, os confrontos, os desejos de afirmação e de identidade de cada indivíduo na sua fala. Cada falante no uso da língua refletirá a sua variedade lingüística na sua ação social. Portanto existe a variação regional e a variação social que se dá estilo de fala, contexto, gênero, idade e classe social dos falantes, entre outros, que atuam de forma interdependente em qualquer situação de fala.

ALGUNS CONCEITOS LINGUÍSTICOS

• LINGUAGEM – é um processo de comunicação de uma mensagem entre dois sujeitos falantes pelo menos, sendo um destinador ou o emissor, e o outro, destinatário ou receptor.
• LINGUA – é um sistema de signos, pertence a toda uma comunidade de falantes.
• FALA - é o uso que cada individuo faz da língua comunitária.

LINGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBAL

• Verbal – toda manifestação lingüística registrada na escrita e aquela comunicativa entre o emissor e o receptor.
• Não-verbal – aquela produzida por signos visuais, como sinais de trânsito, gestuais, fotografias, etc.

LINGUA FALADA E LINGUA ESCRITA

• Todos os dias nascem novas palavras, novos usos para as palavras já existentes, novos empréstimos, enfim, diariamente, a língua se modifica.
• A língua oral é aquela que usamos para a comunicação mais imediata, mais urgente. Portanto, é a língua que mais sofre modificações.
• A língua escrita, ao contrário, é fruto de uma reflexão. É a língua que leva maior tempo para se modificar. É elaborada.
• A língua revela a existência de muitas variações.

Língua falada:

• É espontânea, imediata e mais solta;
• É natural;
• Acompanhada de ritmo e mímica;
• Quando falamos podemos usar recursos da linguagem não-verbal;
• Requer receptor e emissor - podem perceber a reação um do outro;
• Pode-se empregar a repetição de palavras e expressões populares (redundante);
• Podemos interromper um pensamento e começar outro;
• Pode-se empregar gírias;
• Tem entonação.
Não se fala como se escreve – veja este exemplo:

Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê. O comentário é do humorista Jô Soares, para a revista Veja.

Língua escrita: CULTA E PADRÃO

• Não é a simples representação da língua falada;
• É mais disciplinada e rígida;
• Segue regras gramaticais – normativa;
• Usada pela elite;
• É usada em produções literárias, jornais, revistas, livros etc.
*  Usa palavra gráfica;
• É apreendida – você só a domina depois da fala;
* É um registro.
A leitura de um trecho do poema de Antonino Sales: - "Malinculia", mostra as interferências da fala na escrita e como elas não anulam a expressividade poética de suas imagens.

Malinculia, Patrão, É um suspiro maguado Qui nace no coração! É o grito safucado Duma sodade iscundida Qui nos fala do passado Sem se torná cunhicida! É aquilo qui se sente Sem se pudê ispricá! Qui fala dentro da gente Mas qui não diz onde istá! (...)
(BAGNO, Marcos. "A Língua de Eulália: Uma Novela Sociolingüística)

NÍVEIS DA LINGUAGEM

• Nível coloquial da linguagem verbal – empregada no cotidiano, informal, incorpora gírias e expressões populares e não obedece, necessariamente, as regras da norma culta.
• Nível culto da linguagem verbal – é formal, segue os princípios da gramática normativa. É usada em situações mais convencionais, revistas, jornais etc.

DIVERSIDADE LINGUÍSTICA

• Marcas e diversidade lingüística da oralidade:
• Variedades fonéticas – pronúncias diferentes da mesma unidade sonora – exemplo: porRta x porta (caipira);
• Diferenças morfológicas – aquelas que decorrem da mesma forma da palavra tomada individualmente – exemplo: vamo e vamos;
• Diferenças lexicais – diferentes nomes para objetos – exemplo: pipa x papagaio x raia x pandorga;
• Diferenças sintáticas: aquelas que decorrem da ordem das palavras na fala – exemplo: ele me disse – ele disse-me – ou de diferentes modos de concordar – ex. tu querias – tu queria, etc.

FATORES QUE DETERMINAM A VARIEDADE:

• Região do falante: cada região do país tem sua característica fonética, um sotaque próprio. Ex. Modo peculiar do baiano falar, do mineiro, do gaúcho, etc.

• Nível social: sua escolaridade e sua relação com a escrita – outro aspecto fundamental na distinção da variedade, (nós vamos, nós vai);

• Situação da fala: conjunto de circunstâncias que segue o momento do enunciado. O mesmo falante empregará diferentes níveis dependendo de onde ele está – ex. sala de aula, ponto de ônibus, médico, o chefe, a mãe, no campo de futebol, numa festa etc.

NO BRASIL TEMOS VARIEDADES URBANAS E RURAIS DECORRENTE DA MIGRAÇÃO DO CAMPO PARA A CIDADE – EX. DE EXPRESSÕES COMO VÉIA, PAÍA E TÉIA (VELHA, PALHA E TELHA) .

REFERÊNCIA:
FARACO, Alberto & MOURA, Francisco Marto de. Língua e Literatura. São Paulo. Ática. 1998.






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COMO SURGIRAM AS DIFERENÇAS REGIONAIS DO PORTUGUÊS NO BRASIL?



1) Tupi importado: A Amazônia fala de um modo bem diferente do vizinho Nordeste. A razão para isso é que lá quase não houve escravidão de africanos. Predominou a influência do tupi, língua que não era falada pelos índios da região, mas foi importada por jesuítas no processo de evangelização.
2) Minha tchia: O litoral nordestino recebeu muitos escravos negros, enquanto o interior encheu-se de índios expulsos da costa pelos portugueses. Isso explica algumas diferenças dialetais. No Recôncavo Baiano, o "t" às vezes é pronunciado como se fosse "tch". É o caso de "tia", que soa como "tchia". Ou de "muito", freqüentemente pronunciado "mutcho'". No interior, predomina o "t" seco, dito com a língua atrás dos dentes.
3) Maternidade: A exploração do ouro levou gente do Brasil todo para Minas no século XVIII. Como toda a mão-de-obra se ocupava da mineração, foi necessário criar rotas de comércio para importar comida. Uma delas ligava a zona do minério com o atual Rio Grande do Sul, onde se criavam mulas, via São Paulo. As mulas, que não se reproduzem, eram constantemente importadas para escoar ouro e trazer alimentos. Também espalharam a língua brasileira pelo centro-sul.
4) Chiado europeu: Quando a família real portuguesa mudou-se para o Rio, em 1808, fugindo de Napoleão, trouxe 16.000 lusitanos. A cidade tinha 50 mil habitantes. Essa gente toda mudou o jeito de falar carioca. Data daí o chiado no "s", como em "festa", que fica parecendo "feishta". Os portugueses também chiam no "s".
5) Tu e você: Os tropeiros paulistas entraram no Sul no século XVIII pelo interior, passando por Curitiba. O litoral sulista foi ocupado pelo governo português na mesma época com a transferência de imigrantes das Ilhas Açores. A isso se deve a formação de dois dialetos. Na costa, fala-se "tu", como é comum até hoje em Portugal. No interior de Santa Catarina, adota-se o "você", provavelmente espalhado pelos paulistas.
6) Porrrrta: Até o século passado, a cidade de São Paulo falava o dialeto caipira, característico da região de Piracicaba. A principal marca desse sotaque é o "r" muito puxado. A chegada dos migrantes, que vieram com a industrialização, diluiu esse dialeto e criou um novo sotaque paulistano, fruto da combinação de influências estrangeiras e de outras regiões brasileiras.

Assim temos os dialetos:
* Do norte: o amazônico e do nordeste
* do sul: O mineiro, o paulista, o carioca, o gaúcho.


REFERÊNCIA:
Super Interessante, abril 2000, p.49)


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VOCÊ SABE PORQUE O MINEIRO FALA TANTO UAI  E O CEARENCE FALA BAITÔLA? ...

É de conhecimento de todos que Minas Gerais é cortado por linhas férreas e foram os ingleses que trouxeram as locomotivas para cá. Como eles falavarm muito "what", por que? e o operariado não entendia muito bem aquela expressão inglesa, começaram a falar "uai", ficando como expressão comum entre os mineiros.

O mesmo aconteceu no nordeste quando os ingleses começaram a instalar as estradas de ferro na região do Maranhão, Rio Grande do Norte e Ceará,  os ingleses não entendiam a expressão "bitola", não conseguiam pronunciá-la e como  a maioria dos estrangeiros que ali estavam era homossexual , acabou que os nordestinos colocaram o apelido nos ingleses de "baitôla"...



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 REGRA GERAL PARA SE FAZER UMA CONCORDÂNCIA VERBAL



* O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
Ex: Os professores chegaram para a reunião. 
* Mas quando o sujeito é composto é preciso observar a concordância do verbo:
1º Caso - Quando o sujeito composto vier anteposto ao verbo, o verbo irá para o plural.
  Ex. O menino e o cachorro sairam daqui.
ATENÇÃO: Quando os verbos forem sinônimos, o verbo poderá ficar no singular ou plural.
Ex: Medo e terror nos acompanha os nossos dias!
 * Quando o sujeito vier acompanhado por tudo, nada, alguém ou ninguém, o verbo ficará no singular.
Ex: Dinheiro, mulheres, bebida, nada o ele queria na sua depressão.
* Quando o sujeito é formado por núcleos dispostos em gradação (ascendente ou descendente) o verbo ficará no singular ou no plural.
Ex: Uma briga, um vento, o maior furacão não os inquietava (inquietavam).
2º. Caso: Quando o sujeito composto vier posposto ao verbo, o verbo irá para o plural ou concordará apenas com o núcleo do sujeito que estiver mais próximo.
Ex: Chegou o pai e a filha. Chegaram o pai e a filha.
3º. Caso: Quando o sujeito composto for formado por pessoas gramaticais diferentes, o verbo irá para o plural na pessoa que tiver prevalência. 1º , 2º , 3º. 2º , 3º.
Ex: Eu, tu e ele fizemos o exercício. - Tu e ele fizeste / fizeram.
4º. Caso: Quando os núcleos do sujeito vierem ligados pela conjunção "ou" , o verbo ficará no singular se houver idéia de exclusão. Se houver idéia de inclusão o verbo irá para o plural.
Ex: Pedro ou Antônio será o presidente do Brasil.

Casos especiais de concordância verbal:

1º. Caso: Com a expressão "um dos que" o verbo ficará no singular e no plural. O plural é construção dominante. Ex: Você é um dos que mais conversou na aula.
2º. Caso: Quando o sujeito for constituído das expressões "mais de", "menos de", "cerca de" o verbo concordará com o numeral que segue as expressões.
Ex: Mais de uma pessoa protestou contra a lei.  /  Mais de vinte pessoas protestaram contra a decisão.
Obs.: Com a expressão "mais de um"pode ocorrer o plural:- Quando o verbo dá idéia de ação recíproca (troca de ações). Ex: Mais de uma pessoa se machucaram.  /  Ex: Mais de um amigo, mais de um parente estavam presentes.
3º. Caso: Se o pronome interrogativo ou indefinido estiver no singular o verbo só concordará com ele. Se esses pronomes estiverem no plural o verbo concordará com ele ou com o pronome pessoal.
Ex: Qual de nós?  /  Alguns de nós.  /  Qual de nós viajará?  /   Quais de nós viajarão (viajaremos)?
4º. Caso: Quando o sujeito for um coletivo o verbo ficará no singular. Ex: A multidão gritava desesperadamente.
Obs.: - Quando o coletivo vier seguido de um adjunto no plural, o verbo ficará no singular ou poderá ir para o plural.  Ex: A multidão de torcedores gritava (gritavam) para o juiz: "ladrão"!"
 5º. Caso: Quando o sujeito de um verbo for pronome relativo "que", o verbo concordará com o antecedente deste pronome. Ex: Sou eu que viajo amanhã.
6º. Caso: Quando o sujeito de um verbo for um pronome relativo "quem", o verbo concordará com o antecedente ou ficará na 3º pessoa do singular concordando com o sujeito quem.
Ex: Sou eu quem chora sozinho. 
7º. Caso: Quando o sujeito for formado por nome próprio que só tem plural, não antecipado de artigo, o verbo ficará no singular; se o nome próprio vier antecipado de artigo o verbo irá para o plural.
Ex: São Paulo possui grandes fazendas de café. /  Os Estados Unidos são uma nação poderosa.
8º. Caso: Os verbos impessoais ficam sempre na 3º pessoa do singular. Ex: Faz 5 anos...  /  Havia crianças na fila.
Obs.: - Também fica na 3º pessoa de singular o verbo auxiliar que se põe junto a um verbo impessoal formando uma locução verbal. Ex: Deve haver crianças na fila.
- O verbo existir não é impessoal. Ex: Existiam crianças na fila.
Devem existir crianças na fila. (O verbo auxiliar de um verbo pessoal concordará com o sujeito).
9º. Caso: Com os verbos "dar", "bater", "soar" se aparecer o sujeito"relógio"a concordância se fará com ele; se não aparecer com o sujeito "relógio" a concordância se fará com o número de horas.
Ex: O relógio deu cinco horas.  /  Deram cinco horas no relógio da matriz. ... relógio da matriz: Adjunto adverbial de lugar.
10º. Caso: Quando o sujeito for formado por um pronome de tratamento o verbo irá sempre para 3º pessoa. Ex. Vossa Excelência já leu meus livros?
11º. Caso: Quando "se" funcionar como partícula apassivadora o verbo concordará normalmente com o sujeito da oração. Ex: Pintou-se a casa.  /  Alugam-se casas.
12º. Caso: Quando o "se" funcionar como Índice de Indeterminação do Sujeito o verbo ficará sempre na 3º pessoa do singular. Ex: Precisa-se de pintor. /  Vive-se bem aqui.
'3º. Caso: O verbo parecer, seguido de infinitivo admite duas construções: * - Flexiona-se o verbo parecer e não se flexiona o infinitivo. * - Flexiona-se o infinitivo e não flexiona-se o verbo parecer.
Ex: Os prédios parecem cair. /  Os prédios parece caírem.
14 caso: quando o verbo se distanciar do sujeito coletivo, o verbo poderá ir para o plural concordando com a idéia de quantidade (silepse de número) - a turma concordava nos pontos essenciais, discordavam apenas nos pormenores.
• sujeito é um pronome  de tratamento - verbo fica na 3ª pessoa;
Ex.: Vossa Senhoria não é justo / Vossas Senhorias estão de acordo comigo.
• expressão mais de + numeral - verbo concorda com o numeral. Ex.: Mais de um candidato prometeu melhorar o país / mais de duas pessoas vieram à festa.
obs: mais de um + se (idéia de reciprocidade) - verbo no plural (mais de um sócio se insultaram),
mais de um + mais de um - verbo no plural (mais de um candidato, mais de um representante faltaram à reunião).
• expressões perto de, cerca de, mais de, menos de + suj. no pl. - verbo no plural.
Ex.: Perto de quinhentos presos fugiram / cerca de trezentas pessoas ganharam o prêmio / mais de mil vozes pediam justiça / manos de duas pessoas fizeram isto.
15 caso: Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo da oração principal fica na 3ª pessoa do singular. Ex.: Ainda falta/ dar os últimos retoques na pintura da escola.
16 caso: Concordância com o infinitivo - Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração:
- não se flexiona o infinitivo se o sujeito for representado por pronome pessoal oblíquo átono.
Ex.: Esperei-as chegar.
- é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for representado por pronome átono e se o verbo da oração determinada pelo infinitivo for causativo (mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir e sinônimos). Ex.: Mandei sair os alunos./Mandei saírem os alunos.
- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito for diferente de pronome átono e determinante de verbo não causativo nem sensitivo. Ex.: Esperei saírem todos.
_ Infinitivo pessoal e sujeito oculto - - não se flexiona o infinitivo precedido de preposição com valor de gerúndio.
Ex.: Passamos horas a comentar o filme.(comentando)
- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito for idêntico ao da oração principal.
Ex.: Antes de (tu)responder, (tu) lerás o texto./Antes de (tu )responderes, (tu) lerás o texto.
-  é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração principal e está indicado por algum termo do contexto. Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o direito de contestarmos.
- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu sujeito diferente do sujeito da oração principal e não está indicado por nenhum termo no contexto.
Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.
- Quando o infinitivo pessoal está em uma locução verbal - não se flexiona o infinitivo sendo este o verbo principal da locução verbal quando devida à ordem dos termos da oração sua ligação com o verbo auxiliar for nítida. Ex.: Acabamos de fazer os exercícios.
- é facultativa a flexão do infinitivo sendo este o verbo principal da locução verbal, quando o verbo auxiliar estiver afastado ou oculto.
Ex.: Não devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidar e reclamar dela./
Não devemos, depois de tantas provas de honestidade, duvidarmos e reclamarmos dela.




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CONCORDÂNCIA COM O V ERBO SER:


1. Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO: o verbo ser ou parecer concordarão com o predicativo.
Ex.: Tudo são flores./Aquilo parecem ilusões.
* Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer enfatizá-lo. Ex.: Aquilo é sonhos vãos.
2. O verbo ser concordará com o predicativo quando o sujeito for os pronomes interrogativos QUE ou QUEM. Ex.: Que são átomos?/ Quem foram os escolhidos?
3. Em indicações de horas, datas, tempo, distância: a concordância será com a expressão numérica
Ex.: São nove horas./ É uma hora.
* Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias pois subentende-se a palavra dia. Ex.: Hoje são 2 de outubro./ Hoje é (dia) 4 de dezembro.
4.  Quando o sujeito ou predicativo da oração for pronome pessoal, a concordância se dará com o pronome. Ex.: Aqui o professor sou eu.
* Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a concordância será com o que aparece primeiro, considerando o sujeito da oração. Ex.: Eu não sou tu
5. Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se fará com o predicativo. Ex.: O João era as esperanças da família.
6.  Nas locuções é pouco, é muito, é mais de, é menos de junto a especificações de preço, peso, quantidade, distância e etc, o verbo fica sempre no singular.
Ex.: Cento e cinqüenta é pouco./ Cem metros é muito.
7.  Nas expressões do tipo ser preciso, ser necessário, ser bom o verbo e o adjetivo podem ficar invariáveis, (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no masculino singular) ou concordar com o sujeito posposto.
Ex.: É necessário aqueles falatórios?/ São necessários aqueles falatórios?
8. Na expressão é que, usada como expletivo, se o sujeito da oração não aparecer entre o verbo ser e o que, ficará invariável.Se aparecer, o verbo concordará com o sujeito.
Ex.: Eles é que sempre chegam atrasados./ São eles que sempre chegam atrasados.

VERA LÚCIA DA MATA LULA
Graduada em Letras
Especialização em Supervisão e Orientação escolar.

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Os professores de português têm percebido a grande dificuldade dos alunos em interpretação de texto, daí a minha preocupação neste aspecto da Língua Portuguesa. Algumas considerações a fazer na hora de interpretar os textos com os alunos.

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Como fazer uma interpretação de texto: 

1. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto.
2.Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente.
3.Ler, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas 3 vezes ou mais.
4.Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar.
5. Esclarecer  e entender o vocabulário.
6. O autor defende idéias e você deve percebê-las.
7.Viver a história. 
8. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor.
9. Interpretar o que o autor escreveu e não o que você pensa.
10. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) do texto correspondente.
11. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafos, partes) do texto correspondente.
12. Ative sua leitura, ou seja, coloque em prática o seu conhecimento prévio sobre o assunto. .
13. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão.
14. Ver, perceber, sentir, apalpar o que se pergunta e o que se pede.
15. Cuidado com os vocábulos: não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras... palavras que aparecem nas perguntas e que às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu.
16. Quando duas alternativas lhe parecem corretas ou certas, procurar a mais exata ou a mais completa.
17. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas.
18. Quando o autor apenas sugerir idéia, procurar um fundamento de lógica objetiva.
19. Não se deve preocupar com a arrumação das letras nas alternativas.
20. As perguntas são fáceis, dependendo de quem lê o texto ou como o leu.
21. Cuidado com as opiniões pessoais, elas não existem.
22. Sentir, perceber a mensagem do autor.
23. Cuidado com a exatidão das questões em relação ao texto.
24. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais.
25. Não se deve procurar a verdade exata dentro da resposta, mas a opção que melhor enquadre no sentido do texto.
26.Às vezes, a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta.
27.Descobrir o assunto e procurar pensar sobre ele.
28.Procurar estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem. 
29..Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto. Exemplo: Ele morreu de fome. Fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= a causa da morte dele). - Ele morreu faminto
Faminto : predicativo do sujeito, é o estado em que “ele” se encontrava quando morreu.
30. Todos os termos da análise sintática, cada termo tem seu valor, sua importância.
31. .As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as idéias estão coordenadas entre si.
32.Todas as orações subordinadas têm oração principal e as idéias se completam.
34.Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.
Vera Lula


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O MAGNÉSIO - Para quatro males incuráveis e a maioria dos outros


O magnésio é uma descoberta fulminante da década de 1980, pouco
difundida. Não é remédio, mas sim alimento essencial para a vida, a
ponto de animais novos, bem tratados mas sem magnésio, morrerem todos em
um mês.
O magnésio controla 18 minerais e tem umas 300 funções.

1. O Segredo do Magnésio É indispensável conhecê-lo. Todos nós nascemos
de uma única célula, que se multiplica, até a a idade adulta, em cerca
de 100 trilhões de células variadas, que nos dão calor e energia.
Enfileiradas, dariam uma volta ao mundo, ou mais.

- CÉLULA SADIA - Cada célula tem no seu interior um pequeno núcleo, tido
como sede da vida, com toda a programação da primeira célula. O núcleo
consiste de enorme conjunto de átomos, em forma de rede espiralada, onde
aqui e ali há um átomo de magnésio, tipo -borrachinha- - este é o
segredo! Tais células são flexíveis e ativas, como o corpo todo. Na
formação das novas células, o magnésio escolhe as substâncias
programadas, todas de origem animal, como único material de construção,
ao menos até os 6 anos de idade, para dar acabamento ao cérebro e evitar
deficiência mental. Assim, cada célula sabe e segue o programa da
primeira célula, sem faltar um cabelo sequer. Nos adultos, a célula-mãe
se desfaz, para evitar o -gigantismo-. O magnésio constrói as células.

- CÉLULA DOENTE - Se faltar magnésio na formação das células, invade seu
lugar o cálcio, tipo -pedrinha-. Tais células vão perdendo flexibilidade
e atividade, e todo o corpo endurece, envelhece e se cansa à toa. Aí, o
-diabo está solto-... O cálcio mata pelo menos 80% por doenças como
calcificações, artrites, ciáticas incuráveis, câncer, infartos - umas 6
mil doenças. Umas são de doer e gemer. Outras são de morrer, no duro!
Mas agora temos...

- A MAGIA - Basta devolver o magnésio que falta, e ele vai direto aos
núcleos chutar fora as pedrinhas, o cálcio invasor, e retoma seu lugar
como -borrachinha-. Assim, o corpo endurecido volta aos poucos a ser
flexível e ativo, pois o magnésio é o restaurador das células. O
magnésio, com seus 18 minerais ajudantes, vai patrulhando até os últimos
becos do corpo, limpa as arteriazinhas... O magnésio chega lá!

2. REFINADOS - Então o bom Deus esqueceu do magnésio nos alimentos- Não!
Ele entregou o domínio da natureza perfeita ao homem racional. A culpa é
do próprio homem, obcecado por paixões de ganância, gula, vaidade.... O
industrial visa a lucros e refina, retira o -sujinho- dos grãos de arroz
e do trigo, o melaço escuro do açúcar. Do sal marinho, rejeita o
magnésio, que umedece, o iodo, e mais 20 sais salubérrimos. Gaba-se do
-progresso-, dos -alimentos brancos-... Desses 4 alimentos básicos, os
mais consumidos no mundo, vende a bom preço esses restinhos -sujos- ao
gado, para a sua saúde. Logo, sabe o que faz! No entanto, reserva para
si o restante -bagaço branco- e, doente, corre à farmácia, pagando o
cêntuplo por drogas ineficazes. Assim, o homem -fatura- nada menos que
50% das mortes por câncer...
O que fazer? Compre a farinha de trigo cinzenta e não a branca, que é
puro bagaço, e junte ainda farelo de arroz ou trigo. Arroz, só descasque
e não tire o farelo dourado, os sais da saúde. Do açúcar, apenas evapore
a água, pois o açúcar amarelo faz a saúde dos nordestinos e a nossa. O
sal saudável é o que se dá ao gado. Afine-o com uma garrafa sobre a
mesa. Tem uns 10 minerais - é ótimo!

2a. ESTRESSE - É o esgotamento perigoso, por falta de magnésio nos
alimentos industria-lizados. Isso provoca em gente ativa um ciclo
perigoso, assim: A falta de magnésio faz das ocupações preocupações,
ânsia que gera o começo do estresse, que consome magnésio. Recomeça o
ciclo, sem parar: Menos magnésio dá mais ânsia, mais estresse e menos
magnésio, mais ânsia... até ocorrer o colapso, às vezes fatal.

3. PREPARO DA SOLUÇÃO - Tenha à mão CLORETO DE MAGNÉSIO P.A.. e uns
copinhos de plástico para cafezinho. Encha 1 (um) copinho com esse sal, socando levemente, e o dissolva em 1 (um) litro d-água. Somente isso! Ou dissolva 100g de magnésio em 3 litros. A solução nunca estraga. Uma dose é um copinho bem cheio da solução. Ponha uma dose num copo comum e faça uma marca com adesivo. Daí para cima, ponha água à vontade, para fazer menos amargo. Se em jejum for laxante, deixe para tomar depois do café.



7. CONTRA-INDICAÇÕES - Duas, graves: Insuficiência dos rins e
paratireóide (garganta). Tente devagar, com meia dose diária durante uma
semana, duas meias-doses na outra semana, três meias-doses na 3ª semana,
ao levantar, ao meio dia e ao deitar. Tudo bem? Então siga para o item.

9. CALCIFICAÇÃO - Que somente o magnésio cura. É o mais comum, uma série
de doenças até mortais: coronárias entupidas, necrose (sem vida), infarto, pontes de safena, coágulos, derrame, trombose, arritmia, arteriosclerose (sclero=duro), válvulas duras, incrus-tações tipo cera
amarela, colesterol, coluna, ciática... O magnésio tira o cálcio patogênico e o fixa nos ossos, que nunca ataca. E cura osteoporose.

10. ARTRITE E ARTROSE, que só o magnésio cura. Artrite, reumatismo, gota, inflamam, com dor, as articulações nos dedos e no corpo todo. E a artrose as degenera por acúmulo de ácido úrico, que os rins já não eliminam, por falta de magnésio.

11. CÂNCER, que somente o magnésio evita, e infartos. As células de doentes podem estar incompletas, por falta de substâncias (refinados, depauperados) ou presença de partículas estranhas (fumo, tóxicos,
radiações, metais pesados). Essas células anormais, presentes em todas as pessoas, somente se tornam perigosas ao se agruparem, causando lesões, o pré-câncer -- que o magnésio cura. Ao formar tumor, câncer, o magnésio não cura mais (mas o elixir F. Kotelak2 já curou muito câncer e diabetes). Nódulos no seio e freqüente câncer em parentes: siga logo a RECEITA GERAL (item 8). Mas câncer da pele, que dá chagas incuráveis, o magnésio cura em um ano e tanto. Assim você se salva do câncer, de infartos, de quase tudo, simultaneamente.

12. INFECÇÕES - O magnésio reforça as defesas naturais do organismo:
duplica os glóbulos brancos, soldados do sangue que matam o triplo de
micróbios. O magnésio é ótimo contra furúnculos, inflamações. Cura
erisipela (veja item 6). Em manchas da pele, psoríase, alergias, acne,
tóxicos, feridas - ponha um paninho úmido com magnésio, ou passe com a
mão. Para psoríase, solução concentrada (ver item 6).

13. CIRURGIAS - Na véspera, tome de 3 a 5 doses espaçadas. Cura rápido,
sem infecção e boa disposição.

Saúde para toda a vida

14. DOSAGEM - O adulto precisa de magnésio metálico, o equivalente a 4
ou 5 doses por dia. Como nossos alimentos refinados não o fornecem, é
preciso completar o que falta.

Crianças e adultos até 40 anos - Uma colher para cada 10 kg de peso, se
estiver doente ou crescendo muito. Se não estiver doente nem crescendo,
uma colher para cada 20 kg.

Adultos, de 40 anos em diante - Um fato novo: aos 40 anos (alguns aos 35
ou aos 30), o corpo é invadido pelo cálcio, que reprime sempre mais o
magnésio. Assim, devemos ir aumentando o magnésio para controlar o
cálcio e evitar as doenças da velhice, continuando flexíveis e jvens.
Aqui vão as doses, por idade:


Dos 40 aos 55 anos, tomar 2 doses espaçadas por dia.
Dos 55 aos 70 anos, tomar 3 doses espaçadas por dia.
Dos 70 anos ao fim da vida, 4 doses espaçadas ao dia.

Assim, complementam-se os alimentos desmineralizados e o corpo se mantém
flexível, sem cansar, sangue puríssimo, coração e outros órgãos sadios,
sem infartos, derrames, sem morte súbita, sem câncer... Em vez do
magnésio, você pode comprar sacos de farelo de arroz, com o qual faz
bolinhos, mistura no pão ou nas comidas. Comer uva, com bagaço,
mineralizado, sem esmagá-lo.

A cozinheira deve distribuir nas comidas uma dose de magnésio para cada
3 pessoas, uma vez por dia. Assim fazem na Finlândia, e toda a família
vive saudável. Os maiores de 40 anos devem completar suas cotas,
conforme recomendação acima. O magnésio é alimento inocente: o intestino
somente absorve o necessário.


Ricos em magnésio e sais são: Farelos, melaço, melado, mel, açúcar
amarelo em rapaduras com amendoim, todas as nozes, amêndoas. Também
golinhos de água do mar, no banho ou nas comidas (só golinhos), que
contém 30 sais salubérrimos, os mesmos que levam as tartarugas até os
400 anos de idade...

15. Tem gente que não quer tomar magnésio durante toda a vida. Mas o faz
com o sal comum, em demasia (prefere a -vida normal-), enquanto o
magnésio protege a saúde. Ou você pensa que para estimar a saúde precisa
pegar, às vezes, doenças que custam 1 milhão? Não seja idiota! Tire uma
minúscula fração dos milhões e compre magnésio, para livrar-se da
doençarada toda que o espera. No Alto Tocantins, vivem 20 pessoas com
mais de 100 anos de idade, porque a terra lá é rica em magnésio. No
Cáucaso, chegam a 125 anos, alguns a 150, porque as searas e fontes são
ricas em magnésio.

16. ONDE COMPRAR O MAGNÉSIO CERTO? Nunca os comuns de farmácia, pois
fazem mal à saúde pelos 3 a 5 por cento de impurezas que contêm.
Recomendo as lojas que fornecem material para laboratórios. [No seu
-Artigo Mirim- nº 14, de 1994, Pe. Beno dá uma lista de 60 empresas em
15 cidades, de Rio Grande-RS até Rio de Janeiro-RJ - que deixei de
transcrever por que os endereços são muito antigos].

Adaptado do "Artigo Mirim" - 14ª edição, 1994], Padre Beno José Schorr, Prof. de física, química e biologia.

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VENENO NATURAL PARA MATAR RATOS.

Vivendo e aprendendo...
Método usado por criadores de pássaros.

Universidade Federal de Pelotas

Como fazer:

Pegue uma xícara de qualquer feijão cru (sem lavar mesmo), coloque no multiprocessador, ou liquidificador (SEM ÁGUA) e triture até virar uma farinha bem fininha, mas sem virar totalmente pó.
Onde colocar:
Coloque em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão, perto das portas, e janelas (sim eles escalam as janelas), atrás da geladeira, atrás do fogão, atrás de tudo !

O que acontece:
No arquivo do link consta o detalhamento técnico, mas esmiuçando em português claro...: o rato come essa farinha, mas ele não tem como digerir o feijão (cru), por falta de substâncias que digerem feijão cru, causando assim um envenenamento natural .
Resumindo: os ratos morrem em até 3 dias.

DETALHE IMPORTANTE:
Ao contrário dos tradicionais venenos (racumim, por ex) o rato morre e não contamina animais de estimação se, por acaso, comerem o rato envenenado.

Se tiver crianças pequenas (bebês) ainda em período de engatinhamento, que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser humano, mesmo cru é digerido.
NÃO TEM CONTRA-INDICAÇÃO.



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VOCÊ SABIA?

* Que a palavra com maior número de vogais é: PIAUIENSE.

* Que ANILINA pode ser lida se trás para a frente que é a mesma coisa.

* Que a palavra QUALQUER  é a única na Língua Portuguesa que recebe plural no meio da palavra: quaisquer.

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MAIS 99 CURIODIDADES SOBRE A NOSSA LINDA E COMPLICADA LP.


1 – Custas só se usa na linguagem jurídica para designar ‘despesas feitas no processo’. Portanto, devemos dizer: ” O filho vive à custa do pai“. No singular.
2 – Não existe a expressão à medida em que . Ou se usa à medida que correspondente a à proporção que, ou se usa na medida em que equivalente a tendo em vista que.
3 – O certo é a meu ver e não ao meu ver.
4 – A princípio significa inicialmente , antes de mais nada. Ex: A princípio, gostaria de dizer que estou bem. Em princípio quer dizer em tese. Ex: Em princípio, todos concordaram com minha sugestão.
5 – À-toa, com hífen, é um adjetivo e significa “inútil”, “desprezível”. Ex: Esse rapaz é um sujeito à-toa . À toa, sem hífen, é uma locução adverbial e quer dizer “a esmo”, “inutilmente”. Ex: Andava à toa na vida.
6 – Com a conjunção se, deve-se utilizar acaso, e nunca caso. O certo: “Se acaso vir meu amigo por aí, diga-lhe…“. Mas podemos dizer: “Caso o veja por aí… “.
7 – Acerca de quer dizer a respeito de. Veja: Falei com ele acerca de um problema matemático. Mas há cerca de é uma expressão em que o verbo haver indica tempo transcorrido, equivalente a faz. Veja: Há cerca de um mês que não a vejo.
8 – Não esqueça: alface é substantivo feminino. A alface está bem verdinha.
9 – Além pede sempre o hífen: além-mar, além-fronteiras, etc .
10 – Algures é um advérbio de lugar e quer dizer “em algum lugar”. Já alhures significa “em outro lugar”.
11 – Mantenha o timbre fechado do o no plural dessas palavras: almoços, bolsos, estojos, esposos, sogros, polvos, etc .
12 – O certo é alto-falante, e não auto-falante.
13 – O certo é alugam-se casas, e não aluga-se casas. Mas devemos dizer precisa-se de empregados, trata-se de problemas. Observe a presença da preposição (de) após o verbo. É a dica pra não errar. Nota: esta dica precisa ser confirmada.
14 – Depois de ditongo, geralmente se emprega x. Veja: afrouxar, encaixe, feixe, baixa, faixa, frouxo, rouxinol, trouxa, peixe, etc .
15 – Ancião tem três plurais: anciãos, anciães, anciões.
16 – Só use ao invés de para significar ao contrário de, ou seja, com idéia de oposição. Veja: Ela gosta de usar preto ao invés de branco. Ao invés de chorar, ela sorriu. Em vez de quer dizer em lugar de . Não tem necessariamente a idéia de oposição. Veja: Em vez de estudar, ela foi brincar com as colegas. (Estudar não é antônimo de brincar).
17 – Ainda se vê e se ouve muito aterrisar em lugar de aterrissar, com dois s. Escreva sempre com o s dobrado.
18 – Não existe preço barato ou preço caro. Só existe preço alto ou baixo. O produto, sim, é que pode ser caro ou barato. Veja: Esse televisor é muito caro. O preço desse televisor é alto.
19 – Ainda se vê muito, principalmente na entrada das cidades, a expressão bem vindo (sem hífen) e até benvindo. As duas estão erradas. Deve-se escrever bem-vindo, sempre com hífen.
20 – Atenção: nunca empregue hífen depois de bi, tri, tetra, penta, hexa, etc. O nome fica sempre coladinho. O Sport se tornou tetracampeão no ano 2000. O Náutico foi hexacampeão em 1968. O Brasil foi bicampeão em 1962.
21 – Veja bem: uma revista bimensal é publicada duas vezes ao mês, ou seja, de 15 em 15 dias. A revista bimestral só sai nas bancas de dois em dois meses. Percebeu a diferença?
22 – Hoje, tanto se diz boêmia como boemia. Nelson Gonçalves consagrou a segunda, com a tonicidade no ‘mia’.
23 – Cuidado: Eu caibo dentro daquela caixa. A primeira pessoa do presente do indicativo assim se escreve porque o verbo é irregular.
24 – Preste atenção: o senador Luiz Estevão foi cassado. Mas o leão foi caçado e nunca foi achado. Portanto, cassar (com dois s) quer dizer tornar nulo, sem efeito.
25 – Existem palavras que só devem ser empregadas no plural. Veja: os óculos, as núpcias, as olheiras, os parabéns, os pêsames, as primícias, os víveres, os afazeres, os anais, os arredores, os escombros, as fezes, as hemorróidas, etc .
26 – Pouca gente tem coragem de usar, mas o plural de caráter é caracteres. Então, Carlos pode ser um bom-caráter, mas os dois irmãos dele são dois maus-caracteres.
27 – Cartão de crédito e cartão de visita não pedem hífen. Já cartão-postal exige o tracinho.
28 – Catequese se escreve com s, mas catequizar é com z. Esse português…
29 – O exemplo acima foge de uma regrinha que diz o seguinte: os verbos derivados de palavras primitivas grafadas com s formam-se com o acréscimo do sufixo -ar: análise-analisar, pesquisa-pesquisar, aviso-avisar, paralisia-paralisar, etc .
30 – Censo é de recenseamento; senso refere-se a juízo. Veja: O censo deste ano deve ser feito com senso crítico.
31 – Você não bebe a champanhe. Bebe o champanhe. É, portanto, palavra masculina.
32 – Cidadão só tem um plural: cidadãos.
33 – Cincoenta não existe. Escreva sempre cinqüenta.
34 – Ainda tem gente que erra quando vai falar gratuito e dá tonicidade ao i, como de fosse gratuíto. O certo é gratuito, da mesma forma que pronunciamos intuito, circuito, fortuito, etc.
35 – E ainda tem gente que teima em dizer rúbrica, em vez de rubrica, com a sílaba bri mais forte que as outras. Escreva e diga sempre rubrica.
36 – Ninguém diz eu coloro esse desenho. Dói no ouvido. Portanto, o verbo colorir é defectivo (defeituoso) e não aceita a conjugação da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. A mesma coisa é o verbo abolir. Ninguém é doido de dizer eu abulo. Pra dar um jeitinho, diga: Eu vou colorir esse desenho. Eu vou abolir esse preconceito.
37 – Outro verbo danado é computar. Não podemos conjugar as três primeiras pessoas: eu computo, tu computas, ele computa. A gente vai entender outra coisa, não é mesmo? Então, para evitar esses palavrões, decidiu-se pela proibição da conjugação nessas pessoas. Mas se conjugam as outras três do plural: computamos, computais, computam.
38 – Outra vez atenção: os verbos terminados em -uar fazem a segunda e a terceira pessoa do singular do presente do indicativo e a terceira pessoa do imperativo afirmativo em -e e não em -i. Observe: Eu quero que ele continue assim. Efetue essas contas, por favor. Menino, continue onde estava .
39 – A propósito do item anterior, devemos lembrar que os verbos terminados em -uir devem ser escritos naqueles tempos com -i, e não com -e. Veja: Ele possui muitos bens. Ela me inclui entre seus amigos de confiança. Isso influi bastante nas minhas decisões. Aquilo não contribui em nada com o progresso .
40 – Coser significa costurar. Cozer é que significa cozinhar.
41 – O correto é dizer deputado por São Paulo, senador por Pernambuco, e não deputado de SãoPaulo e senador de Pernambuco.
42 – Descriminar é absolver de crime, inocentar. Discriminar é distinguir, separar. Então dizemos: Alguns políticos querem descriminar o aborto. Não devemos discriminar os pobres .
43 – Dia a dia (sem hífen) é uma expressão adverbial que quer dizer todos os dias , dia após dia. Por exemplo: Dia a dia minha saudade vai crescendo. Enquanto que dia-a-dia é um substantivo que significa cotidiano e admite o artigo: O dia-a-dia dessa gente rica deve ser um tédio .
44 – A pronúncia certa é disenteria, e não desinteria.
45 – A palavra dó (pena) é masculina. Portanto, sentimos muito dó daquela moça.
46 – Nas expressões é muito, é pouco, é suficiente, o verbo ser fica sempre no singular, sobretudo quando denota quantidade, distância, peso. Ex: Dez quilos é muito. Dez reais é pouco. Dois gramas é suficiente .
47 – Há duas formas de dizer: é proibido entrada, e é proibida a entrada. Observe a presença do artigo a na segunda locução.
48 – Televisão em cores, e não a cores.
49 – Cuidado: emergir é vir à tona , vir à superfície. Por exemplo: O monstro emergiu do lago. Mas imergir é o contrário: é mergulhar, afundar. Veja o exemplo: O navio imergiu em alto-mar.
50 – A confusão é grande, mas se admitem as três grafias: enfarte, enfarto e infarto.
51 – Outra dúvida: nunca devemos dizer estadia em lugar de estada. Portanto, a minha estada em São Paulo durou dois dias. Mas a estadia do navio em Santos só demorou um dia . Portanto, estadapara permanência de pessoas, e estadia para navios ou veículos.
52 – E não esqueça: exceção é com ç, mas excesso é com dois s.
53 – Lembra-se dos verbos defectivos? Lá vai mais um: falir. No presente do indicativo só apresenta a primeira e a segunda pessoa do plural: nós falimos, vós falis . Já pensou em conjugá-lo assim: eu falo, tu fales… Horrível, né?
54 – Todas as expressões adverbiais formadas por palavras repetidas dispensam a crase: frente a frente , cara a cara, gota a gota, face a face, etc.
55 – Outra vez, tome cuidado. Quando for ao supermercado, peça duzentos ou trezentos gramas de presunto, e não duzentas ou trezentas .. Quando significa unidade de massa, grama é substantivo masculino. Se for a relva, aí sim, é feminino: não pise a grama; a grama está bem crescida.
56 – É freqüente se ouvir no rádio ou na TV os entrevistados dizerem: Há muitos anos atrás…  frase redundante - já há idéia de passado. Se diz simplesmente Há muito anos. ou Muitos anos atrás. Escolha. Mas não junte o há com atrás.
57 – Cuidado nessa arapuca do português: as palavras paroxítonas terminadas em -n recebem acento gráfico, mas as terminadas em -ns não recebem: hífen, hifens; pólen, polens.
58 – Atenção: Ele interveio na discórdia, e não interviu. Afinal, o verbo é intervir, derivado de vir.
59 – Item não leva acento. Nem seu plural itens.
60 – O certo é a libido, feminino. Devo dizer: Minha libido hoje não tá legal .
61 – Todo mundo gosta de dizer magérrima, magríssima, mas o superlativo de magro é macérrimo.
62 – Antes de particípios não devemos usar melhor nem pior . Portanto, devemos dizer: os alunos mais bem preparados são os do 2º grau. E nunca: os alunos melhor preparados ….
63 – Essa história de mal com l, e mau com u, até já cansou. É só decorar: Mal é antônimo de bem, e mau é antônimo de bom. É só substituir uma por outra nas frases para tirar a dúvida.
64 – Pronuncie máximo, como se houvesse dois s no lugar do x (mássimo).
65 – Toda vez que disser “ É meio-dia e meio” você estará errando. O certo é: meio-dia e meia. Ou seja, meio dia e meia hora .
66 – Não tenho nada a ver com isso, e não haver com isso .
67 – Nem um nem outro leva o verbo para o singular: Nem um nem outro conseguiu cumprir o que prometeu .
68 – Toda vez que usar o verbo gostar tenha cuidado com a ligação que ele tem com a preposição de. Ex: a coisa de que mais gosto é passear no parque. A pessoa de que mais gosto é minha mãe.
69 – Lembre-se: pára, com acento, é do verbo parar, e para , sem acento, é a preposição. Portanto: Ele não pára de repetir para o amigo que tem um carro novo.
70 – E tem mais: pelo , sem acento, é preposição (contração da preposição por com o artigo o) epêlo, com acento, é o cabelo.
71 – E quer mais? Pêra, a fruta, leva acento, só para diferenciar de uma antiga preposição também chamada pera. Já o plural dispensa o acento: peras. Dá pra entender? O jeito é decorar.
72 – Ainda tem mais uma palavra com acento diferencial: pôde, terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo poder. É para diferenciar de pode, a forma do presente. Então dizemos:Ele até que pôde fazer tudo aquilo, mas hoje não pode mais. Percebeu a diferença?
73 – Pôr só leva acento quando é verbo: Quero pôr tudo no seu devido lugar. Mas se for preposição, não leva acento: Por qualquer coisa, ele se contenta.
74 – Fique atento: nunca diga nem escreva 1 de abril, 1 de maio. Mas sempre: primeiro de abril, primeiro de maio. Prevalece o ordinal.
75 – É chato, pedante ou parece ser errado dizer ‘quando eu vir Maria, darei o recado a ela’ . Mas esse é o emprego correto do verbo ver no futuro do subjuntivo. Se eu vir, quando eu vir . Mas quando é o verbo vir que está na jogada, a coisa muda: quando eu vier, se eu vier.
76 – Só use quantia para somas em dinheiro. Para o resto, pode usar quantidade. Veja: Recebi a quantia de 20 mil reais. Era grande a quantidade de animais no meio da pista.
77 – O prefixo recém sempre se separa por hífen da palavra seguinte e deve ser pronunciado como oxítona: recém-chegado de Londres.
78 – Não esqueça: retificar é corrigir , e ratificar é comprovar, reafirmar : ‘Ratifico o que disse e retifico meus erros‘.
79 – Quando disser ruim, diga como se a sílaba mais forte fosse -im. Não tem cabimento outra pronúncia.
80 – Fique atento: só empregamos São antes de nomes que começam por consoante: São Mateus, São João, São Tomé, etc. Se o nome começa por vogal ou h, empregamos Santo: Santo Antonio, Santo Henrique, etc.
81 – E lembre-se: Seção, com ç, quer dizer parte de um todo, departamento: a seção eleitoral, a seção de esportes . Já sessão, com dois s, significa intervalo de tempo que dura uma reunião ,uma assembléia, um acontecimento qualquer: A sessão do cinema demorou muito tempo. A sessão espírita terminou.
82 – Não confunda: senão, juntinho, quer dizer caso contrário. E se não, separado, equivale a se por acaso não. Veja: Chegue cedo, senão eu vou embora. Se não chegar cedo, eu vou embora. Percebeu a diferença?
83 – Tire esta dúvida: quando só é adjetivo equivale a sozinho e varia em número,ou seja, pode ir para o plural. Mas só como advérbio, quer dizer somente. Aí não se mexe. Veja: Brigaram e agora vivem sós (sozinhos). Só (somente) um bom diálogo os trará de volta.
84 – É comum vermos no rádio e na TV o entrevistado dizer: “O que nos falta são subzídios “. Quer dizer, fala com a pronúncia do z. Mas não é: pronuncia-se ss. Portanto, escreva subsídio e pronunciesubssídio.
85 – Taxar quer dizer tributar, fixar preço. Tachar é atribuir defeito, acusar.
86 – E nunca diga: Eu torço para o Flamengo . Quem torce de verdade, torce pelo Flamengo.
87 – Todo mundo tem dúvida, mas preste atenção: 50% dos estudantes passaram nos testes finais. Somente 1% terá condições de pagar a mensalidade. Acreditamos que 20% do eleitorado se abstenha de votar nas próximas eleições . Mais exemplos: 10% estão aptos a votar, mas 1% deles preferem fugir das urnas. Quer dizer, concorde com o mais próximo e saiba que essa regra é bastante flexível.
88 – Um dos que deixa dúvidas. Há gramáticos que aceitam o emprego do singular depois dessa expressão. Mas pela norma culta, devemos pluralizar: Eu sou um dos que foram admitidos. Sandra é uma das que ouvem rádio .
89 – Veado se escreve com e, e não com i.
90 – Esse português da gente tem cada uma: tem viagem com g e viajem com j. Tire a dúvida: viagem é o substantivo: A viagem foi boa. Viajem é o verbo: Caso vocês viajem, levem tudo.
91 – O prefixo vice sempre se separa por hífen da palavra seguinte: vice-prefeito, vice-governador, vice-reitor, vice-presidente, vice-diretor, etc.
92 – Geralmente, se usa o x depois da sílaba inicial -en: enxaguar, enxame, enxergar, enxaqueca, enxofre, enxada, enxoval, enxugar, etc . Mas cuidado com as exceções: encher e seus derivados (enchimento, enchente, enchido, preencher, etc ) e quando -en se junta a um radical iniciado por ch:encharcar (de charco), enchumaçar (de chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro), etc.
93 – Não adianta teimar: chuchu se escreve mesmo é com ch.
94 – Ciclo vicioso não existe. O correto é círculo vicioso.
95 – E qual a diferença entre achar e encontrar? Use achar para definir aquilo que se procura, e encontrar para aquilo que, sem intenção nenhuma, se apresenta à pessoa. Veja: Achei finalmente o que procurava. Maria encontrou uma corda debaixo da cama. Jorge achou o gato dele que fugiu na semana passada.
96 – Adentro é uma palavra só: Meteu-se porta adentro. A lua sumiu noite adentro.
97 – Não existe adiar para depois . Isso é redundante, porque adiar só pode ser para depois.
98 – Afim (juntinho) tem relação com afinidade: gostos afins, palavras afins. A fim de (separado) equivale a para: Veio logo a fim de me ver bem vestido.
99 – Pode parecer meio estranho, mas pode conjugar o verbo aguar normalmente: eu águo, tu águas, ele água, nós aguamos, vós aguais, eles águam.
(Site: Aprenda Português fácil)

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ARMADILHA CASEIRA PARA MOSQUITOS E PERNILONGOS



É Uma armadilha que auxilia na luta  contra a dengue e a dengue hemorrágica.

A idéia é trazer os insetos para uma armadilha que pode matá-los.

Material:
- 50 gramas de açúcar mascavo,
- 200 ml de água,
- 1 grama de levedura (fermento biológico de pão, encontra-se em qualquer supermercado )
- uma garrafa plástica de 2 litros

Como montar a armadilha:
1. Corte uma garrafa pet ao meio.
Guardar a parte do gargalo:
2. Misture o açúcar mascavo com água quente. Deixe esfriar. Depois de frio despeje na metade de baixo da garrafa.
3. Acrescentar a Levedura . Não há necessidade de misturar.
Ela erá produzir dióxido de carbono (CO2).
4. Colocar a parte do funil, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa.
5. Enrolar a garrafa com plástico preto, menos a parte de cima, e colocar em algum canto de sua casa.

Em duas semanas você poderá conferir a grande quantidade de mosquitos eliminada dentro da armadilha.
Este artifício barato, facílimo de fazer, é muito útil em escolas, creches, hospitais e residências.

Lembre-se: a dengue pode matar!

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O QUE É UM TSUNAMI?




Um tsunami (em japonês: 津波, lit. "Onda de porto") ou maremoto (do latim: mare, mar + motus, movimento) é uma série das ondas de água causada pelo deslocamento de um grande volume de um corpo de água, como um oceano ou um grande lago. Tsunamis são uma ocorrência frequente no Japão; aproximadamente 195 eventos desse tipo foram registrados. Devido aos imensos volumes de água e energia envolvidos, tsunamis podem devastar regiões costeiras. Acidentes podem ocorrer de forma elevada, visto que as ondas se movem mais rapidamente do que os seres humanos.

* Terremotos, erupções vulcânicas e outras explosões submarinas (detonações de artefatos nucleares no mar), deslizamentos de terra e outros movimentos de massa, impactos bólidos, e outros distúrbios acima ou abaixo da água têm o potencial para gerar um tsunami.

* O historiador grego Tucídides foi o primeiro a relacionar tsunami a terremotos submarinos, mas a compreensão da natureza do tsunami permaneceu escassa até o século XX e ainda é objeto de pesquisa. Muitos textos antigos geológicos, geográficos e oceanográficos referem-se a tsunamis como "ondas sísmicas do mar".

* Algumas condições meteorológicas, tais como depressões profundas que provocam ciclones tropicais, pode gerar uma tempestade, chamada meteotsunami, o que pode elevar as marés a vários metros acima do nível normal. O deslocamento vem da baixa pressão atmosférica no centro da depressão. Essas tempestades atingem a costa, o que pode assemelhar-se (embora não o são) a tsunamis, inundando vastas áreas de terra. Uma onda desse tipo inundou a Birmânia (Myanmar), em maio de 2008.

* Um tsunami pode ser gerado quando os limites de placas tectônicas convergentes ou destrutivas movem-se abruptamente e deslocam verticalmente a água sobrejacente. É muito improvável que esses movimentos podem formar-se em limites divergentes (construtivo) ou conservativos das placas tectônicas. Isso ocorre porque os limites construtivos ou conservadores em geral não perturbam o deslocamento vertical da coluna de água. Terremotos relacionados a zona de subducção geram a maioria dos tsunamis.


* Tsunamis têm uma pequena amplitude (altura da onda) em alto mar e um comprimento de onda muito longo (muitas vezes centenas de quilômetros de comprimento), sendo por isso que geralmente passam despercebidos no mar, formando apenas uma ligeira ondulação de normalmente cerca de 300 milímetros (12 pol) acima do normal superfície do mar. Eles crescem em altura quando atingem águas mais rasas, em um processo de empolamento da onda descrito abaixo. Um tsunami pode ocorrer em qualquer estado de maré e até mesmo na maré baixa ainda pode inundar áreas costeiras.

* Em 1 abril de 1946, um terremoto de magnitude 7,8 (escala Richter) ocorreu perto das Ilhas Aleutas, no Alasca, Estados Unidos. Isso gerou um tsunami com 14 metros de altura que inundou Hilo, na ilha do Havaí. A área onde o terremoto ocorreu no oceano Pacífico é zona de subducção abaixo do Alaska.

* Exemplos de tsunami em locais fora dos limites convergentes incluem Storegga há cerca de 8.000 anos atrás, Grandes Bancos em 1929, Papua Nova Guiné em 1998 (Tappin, 2001). Os tsunamis de Papua Nova Guiné e dos Grandes Bancos vieram de terremotos desestabilizaram os sedimentos, forçando-os a fluir para o oceano e gerar um tsunami. Eles se dissipou antes de atravessar distâncias transoceânicas.

* Um tsunami pode ser gerado quando os limites de placas tectônicas convergentes ou destrutivas movem-se abruptamente e deslocam verticalmente a água sobrejacente. É muito improvável que esses movimentos podem formar-se em limites divergentes (construtivo) ou conservativos das placas tectônicas. Isso ocorre porque os limites construtivos ou conservadores em geral não perturbam o deslocamento vertical da coluna de água. Terremotos relacionados a zona de subducção geram a maioria dos tsunamis.


* TSUNAMIS TENEBROSOS:

* Em 1 abril de 1946, um terremoto de magnitude 7,8 (escala Richter) ocorreu perto das Ilhas Aleutas, no Alasca, Estados Unidos. Isso gerou um tsunami com 14 metros de altura que inundou Hilo, na ilha do Havaí. A área onde o terremoto ocorreu no oceano Pacífico é zona de subducção abaixo do Alaska.

* Há cerca de 8.000 anos atrás, Grandes Bancos em 1929, Papua Nova Guiné em 1998 (Tappin, 2001). Os tsunamis de Papua Nova Guiné e dos Grandes Bancos vieram de terremotos desestabilizaram os sedimentos, forçando-os a fluir para o oceano e gerar um tsunami. Eles se dissipou antes de atravessar distâncias transoceânicas.

* Milhares de portugueses que sobreviveram ao grande terremoto de Lisboa de 1755 foram mortos por um tsunami que se seguiu poucos minutos depois. Antes da grande onda atingir, as águas do porto retrocederam, revelando carregamentos perdidos e naufrágios abandonados. No Atlântico Norte, o Storegga Slide tem a maior incidência.



* Santorini - Estima-se que teria ocorrido entre 1650 e 1600 a.C. uma violenta erupção vulcânica na ilha grega de Santorini. Este fenómeno devastador levou à formação de um tsunami cuja altura máxima teria oscilado entre os 100 e os 150 metros. Como resultado deste tsunami, a costa norte da ilha de Creta foi devastada até 70 km da mesma. Aquela onda teria certamente eliminado a grande maioria da população minóica que habitava ao longo da zona norte da ilha.

* A explosão do Krakatoa:

A ilha-vulcão de Krakatoa, na Indonésia, explodiu com fúria devastadora em 1883. Várias ondas tsunami geraram-se a partir da explosão, algumas atingindo os 40 metros acima do nível do mar. Foram observadas ao longo do Oceano Índico e Pacífico, na costa ocidental dos Estados Unidos, América do Sul, e mesmo perto do Canal da Mancha. Nas costas das ilhas de Java e Sumatra, a inundação entrou vários quilômetros adentro, causando inúmeras vítimas, o que influenciou a desistência da população em reabitar a costa, e subsequente êxodo para a selva. Actualmente, esta zona é designada por reserva natural Ujung Kulon. O vulcão se desintegrou totalmente e, desde 1927, no mesmo local do Krakatoa, surgiu o Anak Krakatau (filho de Krakatoa), que cresce cerca de cinco metros por ano, hoje alcançando 800 metros de altura e freqüentemente ativo. Suas ondas destruíram toda a vila que havia ali perto bem como o farol que orientava os navegantes, restando apenas sua base. A 50 metros dali, um novo farol foi construído.


* 22 de Maio de 1960: o tsunami chileno - o mais intenso terremoto já registrado, ocorreu na costa sul-central do Chile, gerando um dos mais destrutivos tsunamis do século XX. Morreram por volta de 250 mil pessoas.

* 12 de Julho de 1993: Hokkaido - Japão devastador tsunami ocorreu na costa da ilha de Hokkaido, no Japão em 12 de Julho de 1993, como resultado de um terremoto, resultando na morte de 202 pessoas na ilha de Okushiri e no desaparecimento de um número indeterminado.


* 26 de Dezembro 2004: tsunami do Oceano - terremoto do Índico de 2004 disparou uma sequência de tsunamis fatais em 26 de Dezembro de 2004, com vítimas fatais relatadas em mais de 285.000. Após a tragédia, várias organizações de ajuda humanitária e governos de vários países disponibilizaram ajuda. A maior doação particular foi feita pela guru indiana Mata Amritanandamayi, também conhecida como "Amma", a grande mãe.

* 11 de Março 2011: tsunami do Japão -

Ocorreu às 5:46 (UTC), 14:46 hora local, de 11 de março de 2011, que alcançou uma magnitude de 8,9 na escala sismológica de magnitude de momento (MW) e teve epicentro 130 km a leste de Sendai, no mar e ao largo da costa oriental da Região de Tohoku, na ilha de Honshu, Japão, e a 700 km da capital, Tóquio.Trata-se do mais forte sismo a atingir o Japão nos últimos 140 anos.

REFERÊNCIA: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tsunami

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VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NO CONTINENTE PERDIDO DA ATLANTIDA?


A Atlântida ou Atlântis teria sido uma antiga ilha ou continente originalmente mencionados pelo filósofo grego Platão (428-347 a.C).


MAPA 1 DA SUPOSTA
LOCALIZAÇÃO DE ATLANTIDA

Atlântida ou Atlantis (em grego, Ἀτλαντίς - "filha de Atlas") é uma lendária ilha ou continente cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida".


Nos contos de Platão, Atlântida era uma potência naval localizada "na frente das Colunas de Hércules", que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África 9.000 anos antes da era de Solon, ou seja, aproximadamente 9600 a.C.. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano "em um único dia e noite de infortúnio".

Platão afirma que Sólon (poeta e legislador ateniense), no curso das suas viagens pelo Egipto, questiona um sacerdote que vivia em Sais, no delta do Nilo e que este lhe fala de umas tradições ancestrais relacionadas com uma guerra perdida nos anais dos tempos entre os atenienses e o povo de Atlântida. Segundo o sacerdote, o povo de Atlantis viveria numa ilha localizada para além dos pilares de Heracles, onde o Mediterrâneo terminava e o Oceano começava.

Atlântida seria uma ilha de extrema riqueza, quer vegetal e mineral, não só era a ilha magnificamente prolífica em depósitos de ouro, prata, cobre, ferro, etc, como ainda de orichac, um metal que brilhava como fogo.

Os reis de Atlântida, construíram inúmeras pontes, canais e passagens fortificadas entre os seus cinturões de terra, cada um protegido com muros revestidos de bronze no exterior e estanho pelo interior, entre estes brilhavam edifícios construídos de pedras brancas, pretas e vermelhas.

Tanto a riqueza e a prosperidade do comércio, como a inexpugnável defesa das suas muralhas, se tornariam imagens de marca da ilha.

O povo que habitava a Atlântida era muito mais evoluído que os outros povos da época, e, ao prever a destruição iminente, teria emigrado para África, sendo os antigos egípcios descendentes da cultura de Atlântida.

Pouco mais se sabe de Atlântida, segundo Platão, esta foi destruída por um desastre natural (possivelmente um terremoto ou maremoto) cerca de 9000 anos antes desta era.

Diodorus Siculus, historiador grego, dizia que os atlantes eram vizinhos dos líbios e que teriam sido atacados e destruídos pelas amazonas.

Teorias e hipóteses


O tema da Atlântida tem dado origem a diferentes interpretações, umas mais cépticas, outras mais fantasiosas. Segundo alguns autores, Atlântida tratava-se de uma metáfora referente a uma catástrofe global (identificada, ou não, com o Dilúvio), que teria sido assimilada pelas tradições orais de diversos povos e configurada segundo suas particularidades culturais próprias.

Pode-se também considerar que a narrativa se insere numa dada mitologia que pretendia explicar as transformações geográficas e geológicas devidas às transgressões marinhas.

Localização - Há diversas correntes de teóricos sobre onde se situaria Atlântida:


MAPA 2 - SUPOSTA LOCALIZAÇÃO DE ATLANTIDA POR OUTRO ESTUDIOSO

* ALguns teóricos sugerem que Atlântida seria uma ilha sobre a Dorsal oceânica, que - no caso de não ser hoje parte dos Açores, Madeira, Canárias ou Cabo Verde - teria sido destruída por movimentos bruscos da crosta terrestre naquele local. Essa teoria baseia-se em supostas coincidências, como a construção de templos em forma de pirâmide na América, semelhantes às pirâmides do Egito, fato que poderia ser explicado com a existência de um povo no meio do oceano que separa estas civilizações, suficientemente avançado tecnologicamente para navegar à África e à América para dividir seus conhecimentos. Esta posição geográfica explicaria a ausência concreta de vestígios arqueológicos sobre este povo.

*  Alguns estudiosos dos escritos de Platão acreditam que o continente de Atlântida seria na realidade a própria América, e seu povo culturalmente avançado e cobertos de riquezas seria ou o povo Chavín, da Cordilheira dos Andes, ou os olmecas da América Central, cujo uso de ouro e pedras preciosas é confirmado pelos registros arqueológicos. Terremotos, comuns nestas regiões, poderiam ter dado fim a estas culturas, ou pelo menos poderiam tê-las abalado de forma violenta por um período de tempo. Através de diversos estudos, alguns estudiosos chegaram a conclusão que Tiwanaku, localizada no altiplano boliviano, seria a antiga Atlântida. Essa civilização teria existido de 17.000 a.C. a 12.000 a.C., em uma época que a região era navegável. Foram encontrados portos de embarcações em Tiwanaku, faltando escavar 97,5% do local.

* Para alguns arqueólogos e historiadores, Atlântida poderia ser uma mitificação da cultura minóica, que floresceu na ilha de Creta até o final do século XVI a.C.. Os ancestrais dos gregos, os micênicos, tiveram, no início de seu desenvolvimento na Península Balcânica, contato com essa civilização, culturalmente e tecnologicamente muito avançada. Com os minóicos, os micênicos aprenderam arquitetura, navegação e o cultivo de oliveiras, elementos vitais da cultura helênica posterior. No entanto, dois fortes terremotos e maremotos no Mar Egeu solaparam as cidades e os portos minóicos, e a civilização de Creta rapidamente desapareceu. É possível que as histórias sobre este povo tenham ganhado proporções míticas ao longo dos séculos, culminando com o conto de Platão.

* Alguns cientistas remetem a localização da Atlântida para um local sob a superfície da Antártica.


*  Na zona norte de Bimini, nas Bahamas, foram descobertos em 1968 restos de uma muralha composta de pedras colossais, perfeitamente encaixadas. Alguns pesquisadores opinam que pertenceram a Atlântida.

* No Instituto de Antiguidades das Bahamas é exibida esta laje extraída de uma construção submarina. Os dados proporcionados pelo C-14 nos levam a 8.000 anos a.C.


* Ao longo dos anos, as teorias sobre a localização de Atlântida afirmaram diversos lugares possíveis sobre a mesma, mas a partir dos descobrimentos de 1968, a hipótese de que estivesse localizada na área do Triângulo das Bermudas foi discutida entre os pesquisadores e exploradores.As civilizações que desapareceram...

* Existem indícios, cada dia mais claros, de que em um passado remoto pode ou puderam existir outras civilizações altamente desenvolvidas que desapareceram em conseqüência das catástrofes naturais ou "provocadas" muitos anos do início de nossa história cultural conhecida, quatro mil anos antes de Cristo. As povoações indígenas, em todo o planeta, conservaram lendas através do tempo que sobrevivem à sombra de enormes ruínas, cuja construção somente pode ser realizada graças a técnicas de transporte e colocação de pedras de uma avançada tecnologia.

Em busca da Atlântida:


* Em 1956, o catedrático Charles Hapgood redescobriu diversos mapas do século XVI que claramente mostram traços considerados não mapeados até 300 anos depois. Hapgood notou que um mapa datado de 1513 pertencente ao Almirante turco Piris Reis mostrava a costa leste da América do Sul e parte da Antártida que os historiadores pensavam que ainda seriam descobertas. Ele submeteu o mapa ao exame de especialistas da Força Aérea americana, que concluíram que a precisão dele chegava até ao limite de meio grau. Isso indica que a linha costeira (da Antártida) foi mapeada antes de ser descoberta pela calota de gelo.


REFERÊNCIA: http://orbita.starmedia.com/necrose/Casos/atlantida.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atl%C3%A2ntida


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FAVELA, COMO HOJE CONHECEMOS,  E SUA ORIGEM


Favela com o Cristo Redentor ao fundo

Você já parou para pensar qual o motivo de chamarmos os bairros pobres e sem infraestrutura de "FAVELAS"? Eu sempre achei que fosse um nome indígena ou qualquer coisa assim,mas a história é bem mais interessante que isto.
O origem do nome "FAVELA" remete a um fato marcante ocorrido no Brasil na passagem do século XIX para o século XX: a Guerra de Canudos.
Na Caatinga nordestina, é muito comum uma planta espinhenta e extremamente resistente chamada "FAVELA"

Produz óleo comestível e combustível
Entre 1896 e 1897, liderados por Antônio Conselheiro, milhares de sertanejos cansados da humilhação e dificuldades de sobrevivência num Nordeste tomado de latifúndios improdutivos e secas, criam a cidadela de Canudos, no interior da Bahia, revoltando-se contra a situação calamitosa em que viviam.

Mapa da Região de Canudos - Bahia

Em Canudos, muitos sertanejos se instalaram nos arredores do "MORRO DA FAVELA", batizado em homenagem a esta planta.
Estátua de Antonio Conselheiro olha pela Nova Canudos.


A cidade original foi alagada para a construção de um Açude
Morro da Favela em dois momentos: Guerra de Canudos (esquerda) e atualmente (Direita)


Com medo de que a revolta minasse as bases da República recém instaurada, foi realizado um verdadeiro massacre em Canudos, com milhares de mortes, torturas e estupros em massa,  feito com maciço apoio popular.
Quando os soldados republicanos voltaram ao Rio de Janeiro, deixaram de receber seus soldos, e por falta de condições de vida mais digna, instalaram-se em casas de madeira sem nenhuma infraestrutura em  morros da cidade (o primeiro local foi o atual "Morro da Providência"), ao qual passaram a chamar de "FAVELA", relembrando as péssimas condições que encontraram em Canudos.

Morro da Providência em foto antiga. Onde tudo começou...
Morro da Providência atualmente
 
Este tipo de sub-moradia já era utilizado a alguns anos pelos escravos libertos, que sem condições financeiras de viver nas cidades, passaram também a habitar as encostas. O termo pegou e todos estes agrupamentos passaram a chamar-se FAVELAS.
Mas existem vários "MITOS" sobre as Favelas que precisam ser avaliados...

01 - Costumamos achar que as maiores Favelas do mundo encontram-se no Brasil, mas é um engano. Nenhuma comunidade brasileira aparece entre as 30 maiores do Mundo. México, Colômbia, Peru e Venezuela lideram o Ranking, em mais um triste recorde para a América Latina.






Vista aérea da Favela de NEZA, nas proximidades da Cidade do México.
A Maior do Mundo, com mais de 2,5 milhões de Habitantes
02 - Outro engano comum é achar que as Favelas são um fenômeno "terceiro-mundista", restrito a países subdesenvolvidos ou emergentes. Apesar de em quantidade bem menor, países desenvolvidos como Espanha também tem suas Favelas, chamadas por lá de "Chabolas".
Chabolas madrileñas, as favelas espanholas
03 - E um terceiro mito é o de que as Favelas apenas aumentam, não importa o que o governo faça...A especulação imobiliária e planos governamentais já acabaram com algumas favelas, mesmo no Rio de Janeiro. O caso mais famoso é o da Favela da Catacumba, ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas, que foi extinta em 1970. A Favela do Pinto também é um outro exemplo...
Favela da Catacumba na Década de 60. Hoje, parque e prédios de luxo
Dizia-se que no local existiu um Cemitério Indígena.

ORIGEM DOS NOMES DE ALGUMAS FAVELAS DO RJ



Vista do Morro da Babilônia com Corcovado ao fundo
Babilônia
A vegetação exuberante e a vista privilegiada de Copacabana levou os moradores a compararem o local com os "Jardins Suspensos da Babilônia".
Rocinha


Rocinha
Nos anos 30, após a crise da Bolsa de 1929 que levou vários produtores de café à bancarrota, o  terreno da Fazenda Quebra-Cangalha foi invadido e dividido em pequenas chácaras, que vendiam sua produção na Praça Santos Dumont, responsável pelo abastecimento de toda a Zona Sul da cidade. Quando os clientes perguntavam de onde vinham os legumes, diziam: "-É de uma tal Rocinha lá no Alto da Gávea"
Morro da Mangueira


Mangueira
Nos anos 40, na entrada da trilha de subida do Morro, que na época ainda era coberto pela mata, foi colocada uma placa que dizia: "Em breve neste local, Fábrica de Chápeus Mangueira". A fábrica nunca foi construída, mas a placa permaneceu, batizando uma das mais emblemáticas comunidades cariocas.
Morro do Vidigal
Vidigal
Em homenagem ao dono original do terreno onde hoje se localiza a Favela, o Major Miguel Nunes Vidigal, figura muito influente durante o Império.
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Faltou apenas dizer que, em nome do "politicamente correto", extinguiram as favelas com um eufemismo:
- favela agora é "comunidade".


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Outra curiosidade sobre a Língua Portuguesa. Você sabia que ela é a única no mundo capaz de permitir um texto escrito somente com a letra P?




PEDRO PAULO PEREIRA PINTO
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres.
Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.
Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.
- Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província.
Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus.
Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro.
Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...

'Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... 


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