domingo, 14 de novembro de 2010

QUANTA SOLIDÃO!



Faz frio lá fora, muito frio...
Parece solidão de natureza morta,
A chuva molha meu coração,
E nela encontro só minha solidão.

Solidão não é só ausência de quem se ama,
Mas a indiferença de sua presença.
É o quinhão que o tempo nos dá
E dor que insiste em machucar.

Solidão é como o vôo da abelha
Que sozinha vai de flor em flor,
Desencontros das almas
no caminho de estrela em estrela.

Solidão reflete tristeza
Dor, histórias e desamor,
Que anda nas estradas do coração,
Das emoçoes e desencontros.


Monlevade, 23/5/1986
Vera da Mata

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