quarta-feira, 6 de outubro de 2010

HUMANIDADE INJUSTA!



Desfalecidos, errantes,
famintos, forasteiros,
É imagem de boa parte da humanidade.
Vidas carentes...!
Como fujir das sombras da morte?
Porque o povão para sempre
viveu nas amarras da falta...
Que num planeta tão farto...
Milhares no cativeiro viveu.
E no seu alento derradeiro
desta escravidão sem fim
a dor, a desilusão e a morte
foram suas companheiras.
Homens e mulheres sem esperança
com coração estraçalhado,
de falta de verdade e de amor
por todos tão desejado...

Cálice de amargura,
Dor infinita!
Sem saúde, sem educação,
A torturar seus corações
esperançosos!...

Grande povo de virtudes
Sê feliz! busque a paz!
Mas onde encontrá-los?
Suas venturas despertar deveriam
Acordar os ganaciosos
Que o planeta terra é de todos!...
E não é de ninguém...
Vera da Mata,
VC, julho/2009

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